Perspectiva de como ficará após as obras.
Próxima de ser finalizada, a obra de restauro do Santuário Nacional de São José de Anchieta começa, agora, a dar vida a alguns de seus novos projetos. Um deles é o café, construído para receber melhor os visitantes do monumento e, ao mesmo tempo, ajudar na sua sustentabilidade financeira.
Em fase final de acabamento, o espaço precisa de um nome. Para isso, os gestores do Instituto Modus Vivendi, organização responsável pela obra, decidiram pedir ajuda à comunidade capixaba. A votação acontece na internet (CLIQUE AQUI) e os participantes têm até 15 de fevereiro para escolher entre três opções: Café Rerigtyba (Rerigtyba foi o primeiro nome da cidade de Anchieta que, em tupy, significa lugar de muitas ostras), Café do Santuário ou Café do Padre.
A expectativa da presidente do IMV, Erika Kunkel, é que o café seja um projeto de destaque entre os muitos pontos relevantes do Santuário Nacional de São José de Anchieta. Segundo ela, foi instalado numa área em que não conflita com o monumento e, ao mesmo tempo, oferece uma área de contemplação de toda a cidade, com vistas especiais do rio e do mar, agregando valor ao turismo e ao seu entorno.
O restauro do Santuário de São José de Anchieta é integralmente aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e está sendo realizada pela Lei de Incentivo à Cultura Federal, com patrocínios do Instituto Cultural Vale e do BNDES. Ele está sendo feito por profissionais especializados, com muito estudo, respeito às normas, responsabilidade e cuidado. Preservar as características originais do monumento, segundo os padrões rígidos internacionais do restauro, é prioridade do Instituto Modus Vivendi.
Saiba mais:
Como qualquer patrimônio turístico e religioso do mundo, Anchieta precisa ter um café, uma lojinha e banheiros (incluindo banheiros acessíveis e espaço para trocar fraldas), que são serviços que garantem o uso sustentável ao monumento. O café se integra a outros anexos, que são a Loja e o Ex-Votos.
Segundo a presidente do IMV, Erika Kunkel, todos esses projetos passaram por estudos que asseguraram a preservação de toda a fachada do Santuário. Eles se localizam numa área lateral, isolada e sem uso, onde, até então, os visitantes não tinham acesso. Também foram construídos respeitando toda a fachada do Santuário e deixando livres a visão da fachada do Santuário e dos seus visitantes. “A obra, inclusive, foi suspensa para que não ocupe o espaço do Santuário e, ao mesmo tempo, preserve a área e sua arqueologia”, reforça a presidente do IMV.
O projeto se pauta numa construção moderna, que respeita todas as normas de restauro e se harmoniza com o Santuário, com suas paredes brancas, com o Arco lembrando a arquitetura da Igreja e da torre de sineira.
As telhas serão as mesmas do Santuário, em formato diferente dos dias de hoje. Elas foram fabricadas especialmente para a obra, a partir de um tamanho padrão atual.
Após sua inauguração, serão realizadas ações educativas com escolas do Estado do Espírito Santo, subsidiando o transporte e a alimentação de mais de 10 mil alunos da rede pública. Promover trabalho, educação e cultura e gerar senso de pertencimento também são objetivos do restauro.
Além dessas obras, o projeto inclui, dentro da construção Jesuítica, a montagem de um Museu, de um Centro de Documentação Jesuítica e de uma Biblioteca, além de acessibilidade e climatização.
Segundo o instituto tudo está respeitando as normas de restauro e a arquitetura jesuítica do século XVI.