
A morte de um morador de Marataízes, encontrado ontem por populares dentro de um carro abandonado no bairro Candinha, continua sendo investigada pela Polícia Civil.
O morador identificado pelo nome de Luiz Antônio Fernandes Costa, de 47 anos, popularmente conhecido como Deco, chocou a sociedade local. Ele era portador de deficiência pós-parto, mas totalmente integrado e inofensivo.
Deco era muito querido por todos e visto diariamente andando pelas ruas e comércios da cidade. Não perdia um show, sempre na frente dos palcos, gostava muito de dançar e estava sempre sorridente. Outra coisa que o agradava muito era quando chegava as temporadas de férias para poder andar no caminhão-carreta, que percorre com crianças e seus pais as principais ruas do município, com músicas e brincadeiras.
Crime
A Polícia Civil, que investiga o caso, disse que ainda não é possível cravar que a morte tenha ocorrido em decorrência de violência ou outro motivo.
De acordo com o delegado Renato Barcellos, desde que foi comunicado do encontro do corpo, uma equipe para garantir a preservação do local e aguardar a chegada dos peritos do IML – “Nenhuma hipótese será descartada, mas somente após a conclusão da perícia é que poderemos afirmar qual foi o motivo da morte”, disse o delegado, ao ser questionado se havia indícios de violência, conforme relatado por populares.
O delegado explicou que após a morte, os corpos sofrem alterações naturais que podem ser confundidas com marcas e edemas, o que pode ter levado algumas pessoas a imaginar ter havido violência. Segundo Barcellos, só a perícia irá apontar as verdadeiras causas –“Pelo que apuramos de forma preliminar, a vítima era uma pessoa muito querida na cidade. Nunca ofereceu nenhuma ameaça às pessoas, não havendo, a princípio, motivos para ter sido vítima de violência. De qualquer forma, iremos apurar todas as circunstâncias”, afirmou o chefe da delegacia de polícia de Marataízes.
Nesta terça-feira (6), familiares e pessoas que podem trazer algumas informações serão ouvidas pelas autoridades policiais. Durante sua entrevista ao site, o delegado diz que a população pode colaborar para elucidação da morte, mesmo que de forma anônima – “Toda informação pode ajudar a polícia neste caso, seja vindo até a delegacia ou mesmo através do 181, sem precisar se identificar.
