O laudo pericial concluído pelo IML apontou como ‘morte natural’ o resultado do exame cadavérico do deficiente Luiz Antônio Fernandes Costa, popularmente conhecido como Deco, ocorrida no último dia 6 de abril, em Marataízes.
De forma literal, o laudo atesta a morte como “indeterminada, meio patológico (morte natural)”.
Deco era uma figura muito querida por toda sociedade local. Diariamente era visto andando pela principal avenida da cidade, sempre alegre e brincalhão.
A princípio, rumores eram ouvidos de que a Deco teria sido assassinado dentro de um veículo abandonado no bairro Candinha, na Barra, com narrativas de que seu corpo estava mutilado e com marcas de violência no momento em que foi encontrado por populares. Até uma mulher, que também sofre com problemas psíquicos relacionados ao uso de drogas, chegou a ser acusada de ter sido cúmplice de um possível assassinato.

A Polícia Civil, que desde o primeiro momento abriu investigação sobre o caso, não descartou nenhuma possibilidade que envolveu a morte de Deco e, depois de ouvir alguns depoimentos, chegou a deter a mulher suspeita andando pelas ruas de Piúma. No entanto, desde a primeira colocação do delegado responsável pelas investigações, Renato Barcellos, explicou que era necessário aguardar o resultado da perícia, lembrando que todo corpo após a morte sofre modificações acentuadas, desfigurando naturalmente a vítima.