Em sua live semanal, Jair Bolsonaro falou nesta quinta-feira (18) em tom de despedida sobre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, segundo ele, "infelizmente está nos deixando amanhã", o que indica que uma oficial saída do ministro pode ser anunciada nesta sexta-feira (19) por meio do Diário Oficial da União.
Mesmo com o país tendo uma lenta vacinação, alcançando a marca de três mil mortes diárias por Covid-19 e sendo o segundo país onde o coronavírus mais mata, Bolsonaro disse que Pazuello fez um "brilhante trabalho"
Ele ainda afirmou que o "Brasil está fazendo seu papel. É um dos países que melhor faz seu papel".
Bolsonaro também voltou a defender o tratamento precoce, dizendo que remédios como a hidroxicloroquina, sem eficácia cientificamente comprovada contra Covid-19, foram criminalizados no Brasil.
"Tem aí um tratamento inicial, porque falar outra palavra é crime né, então vou falar 'tratamento inicial'. Você passou mal, está com um pouco de dor de cabeça, dor nos olhos, um pouco de febre, resfriado, vai para o médico imediatamente. Alguns nem vão, já tomam logo remédio 'para matar piolho', porque falar o nome também não pode. E eu tomei um outro e me dei bem, e milhares de pessoas têm se socorrido nesse tratamento inicial e dão testemunho que seguraram", disse, completando: "se existe outra forma de tratamento, faça uso disso".
Bolsonaro ainda comparou a Covid-19 com a Aids. Levantamento divulgado nesta quarta-feira (17), no entanto, mostra que o coronavírus já matou mais que o HIV e a tuberculose.
Sobre a morte de um ajudante de ordens da Presidência da República, Bolsonaro confirmou que o servidor foi vítima da Covid-19.