
Uma estudante de 12 anos foi agredida por colegas de sala, por não repassar cola durante uma prova.
As imagens da agressão circulam desde ontem, dia 24, nas redes sociais.
Ela foi cercada por outras estudantes e depois agredida com socos, tapas, chutes e puxões de cabelo. O fato aconteceu por duas vezes. A primeira, no último dia 19 e na terça-feira, dia 23, aconteceu novamente.
A agredida e as agressoras são alunas da escola Polivalente do Coronel Borges.
A direção da escola informou à mãe da menina que as quatro alunas agressoras foram identificadas e expulsas da unidade, enquanto outras seis alunas, que também participaram das agressões, continuam normalmente frequentando as aulas.
A mãe, que também passou a sofrer ameaças em um grupo criado nas redes sociais, também pediu uma reunião com a diretoria da escola estadual e as responsáveis pelas alunas que participaram das agressões contra sua filha, mas a escola teria se recusado a marcar.
O que diz a Sedu
Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) explicou que, mesmo o fato tendo acontecido fora do ambiente escolar, as medidas cabíveis foram tomadas, conforme o Regimento Escolar.
A pasta informou também que as alunas foram ouvidas e, a pedido, transferidas para outras unidades. De acordo com a Secretaria da Superintendência Regional de Educação (Ser), vinculada à Sedu e responsável pelo comunicado, fazem parte do cronograma de atividades pedagógicas multidisciplinares desenvolvidas na rede estadual de ensino sobre respeito ao próximo, bullyng e outros temas relacionados à vida estudantil.
O que diz a Polícia Civil e o Conselho Tutelar
A Polícia Militar informou que o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) recebeu informações de agressões praticadas por alunos de uma escola a uma menina no bairro Coronel Borges, na tarde do dia 19 de agosto.
No local, a equipe soube que as envolvidas já tinham ido embora. Elas não foram encontradas. Nesta quarta (24), a Polícia Civil informou que um boletim de ocorrência foi registrado e que a mãe da vítima seguia na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente e Idoso (DPCAI) do município.
Ainda segundo a Polícia Civil, a menina fez exame de corpo de delito. Ela e a mãe prestarão depoimento sobre o assunto ainda durante esta semana.
Ainda segundo a nota da PC, duas agressoras, menores de idade, não estão mais matriculadas no colégio.
O Conselho Tutelar de Cachoeiro de Itapemirim revelou que acompanha o caso e que não divulgará, por enquanto, quaisquer informações.

