‘Deu ruim’ o projeto de expansão da companhia aérea Azul que estabeleceu uma rota de Belo Horizonte para Guarapari.
O ‘experimento’ durou pouco mais de 40 dias com a linha entre as duas cidades. Inaugurada em 17 dezembro, os voos só permaneceram até o último 31 janeiro.
O projeto da empresa era ter linhas estabelecidas ligando os principais destinos turísticos do País.
O anúncio da interrupção dos serviços foi feito pela Azul Linhas Aéreas na tarde de ontem, terça-feira (2). Com a decisão, o terminal de Guarapari, que havia retomado suas operações após 18 anos, volta a ficar obsoleto.
De acordo com o gerente de planejamento da Azul, Vitor Silva, o projeto da empresa foi considerado positivo, pois estimulou uma demanda até então inexistente – “O projeto Verão Azul Conecta nos deixou muito animados, mas por outro lado mostrou que a deficiência na infraestrutura de alguns aeroportos ainda é uma barreira a ser vencida para que a regularidades dos voos sejam mantidas”.
A Azul operou a linha com aeronaves do modelo Cesna Gran Caravan com capacidade de transportar nove passageiros por voo.
Na opinião de moradores da Cidade Saúde, o aeroporto de Guarapari, pelas atuais circunstâncias, não tem razão de existir, ao menos no local onde se encontra instalado. “O aeroporto de Guarapari não tem mais condições de existir, a não ser como um grande elefante no meio da sala que impede as pessoas de passar por ela”, disse o historiador José Amaral Filho.
Ele aponta algumas razões para sua opinião, reforçando que seu precário funcionamento não traz lucro a ninguém, apenas uma pequena comodidade a pouquíssimos. Para Amara, o lugar deveria dar espaço a um projeto de expansão urbana e uma via expressa que desafogaria o gargalo que virou o bairro Aeroporto.