Vaporização uterina: o que é e como é feita esta terapia da ginecologia natural

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Vogue

Conheça o ritual feminino que está ganhando cada vez mais adeptas — Foto: Arquivo Vogue

Os rituais femininos estão cada vez mais populares entre as mulheres e a vaporização uterina ganha espaço por sua praticidade e também por conta dos benefícios sentidos por quem é adepta da terapia. Mas o que é a vaporização uterina? Para quem não é íntima com o assunto, ela consiste em utilizar vapor de água com infusão de ervas na vagina, aquecendo o útero e toda a região da pelve. Durante o ritual, a mulher fica de cócoras sobre a infusão. Apesar de estar se popularizando agora, trata-se de uma prática antiga. Há registros dela na Grécia Antiga, quando acreditava-se que a causa da infertilidade e de alguns transtornos psicológicos era a falta de umidade no útero, então a vaporização era realizada para esquentar a região.

Em 2012, um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou que a vaporização uterina fazia parte da higiene íntima de pessoas que viviam em países como Indonésia, Moçambique, África do Sul e Tailândia. O objetivo da prática geralmente estava ligado à manutenção do bem-estar e da identidade feminina das praticantes. Mas deve-se lembrar que, embora esta terapia esteja se popularizando, ainda há discordâncias da área médica devido a falta de comprovação científica sobre a sua eficácia.

Conversei com a ginecologista Debora Rosa (@ginecologistanatural), que estuda as práticas da ginecologia natural, para esclarecer as principais dúvidas sobre a técnica, quando ela é indicada e o passo a passo para quem quiser experimentar a terapia em casa. Confira!

Para quando e quem a vaporização uterina é indicada?

Ela é indicada para todas as mulheres após a primeira menstruação. Para quem tem endometriose, por exemplo, trará calor para a região do colo do útero, trabalhará fibrose e, consequentemente, a dor. A cólica também pode ser aliviada com ela. A terapia ainda tem efeito anti-inflamatório e é indicada para irregularidade menstrual. Até para a libido é interessante, pois aumenta a vascularização na região da vulva e vagina. Além disso, o ritual aumenta a conexão da mulher com si mesma e traz insights para quem pratica. A vaporização não é indicada para candidíase, pois o ambiente quente é favorável para a reprodução da cândida. Quando o fluxo menstrual está muito intenso, é aconselhado evitar o ritual, pois a menstruação em si já é uma limpeza do corpo.

Como funciona a vaporização?

A água quente da vaporização usará as propriedades medicinais das plantas escolhidas para compor o ritual. A vagina é composta por mucosa, que tem uma vascularização muito maior do que a pele, o que faz com que o vapor seja absorvido por ela em maior quantidade e, assim, também as propriedades das plantas. A prática pode ser feita uma vez por semana, mas, segundo a médica, o indicado é sentir a própria intuição para avaliar qual é a melhor frequência para você.

Quais plantas são indicadas para a vaporização uterina?

Cada planta tem uma fitoenergia, além da propriedade medicinal em si. Todas as plantas que não são tóxicas, ou seja, que são comestíveis, podem ser usadas. A camomila é indicada por ser anti-inflamatória.

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