Reparação integral da Bacia do Rio Doce inclui restauração de igrejas, construção de memoriais e recursos para cultura
A cultura reflete diretamente a identidade de um grupo e revela diversos aspectos como hábitos, estética, valores e culinária. Tendo essa percepção como ponto de partida, o novo acordo da Bacia do Rio Doce garante diversas ações e recursos exclusivos na reconstituição cultural da região atingida pelo rompimento da barragem do Fundão em Mariana. Como exemplo, serão destinados R$ 27 milhões para uso exclusivo da construção dos Memoriais de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. Além disso, mais de R$ 13 bilhões serão utilizados para ações em diferentes frentes, como a econômica, assistência social, cultura, turismo e esporte, sendo R$ 10,1 bilhões em Minas Gerais e R$ 3 bilhões no Espírito Santo. Parte destes recursos serão destinados a recuperação da história e da memória das comunidades atingidas em Mariana, dentre eles a restauração das Capelas de Nossa Senhora e São Bento, em Bento Rodrigues, símbolos da fé e identidade local. Com o novo acordo, a Fundação Renova deixa de existir e, com isso, seus programas também serão extintos, mas tudo passará por um processo de transição. Para assegurar a continuidade das ações culturais que estão em andamento, o acordo prevê a mudança dos programas 12 (Preservação da Memória Histórica, Cultural e Artística) e 13 (Apoio ao Turismo, Cultura, Esporte e Lazer) para a Samarco, que concluirá o que vem sendo realizado e definirá os valores para a transição com base nos contratos vigentes e nas necessidades de cada projeto. A reconstrução cultural, também passa pela participação da população nos projetos. O acordo destina R$ 5 bilhões em recursos para o Fundo de Participação Social. Este fundo irá financiar projetos sociais, como retomada econômica, redução de desigualdades e valorização dos modos de vida locais. Para mais detalhes de como funcionará a execução do acordo, acesse Link . |