Mais R$ 5,5 milhões na agricultura familiar por meio do projeto Compra Direta de Alimentos

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Valorizar e incentivar o pequeno produto rural, fazer girar a economia local, garantir alimentos de qualidade e saudáveis para a comunidade do município e diminuir o êxodo rural. Esses são os principais objetivos e efeitos do projeto Compra Direta de Alimentos (CDA), que, desde 2017, foi reimplantado dentro das ações da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades).

 O CDA é um projeto que, por meio de transferência de investimentos e capacitação, torna o município comprador da produção de pequenos produtores rurais. Os alimentos depois são distribuídos à população mais vulnerável, por meio da rede de assistência social municipal.

Nessa quinta-feira (26), a Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional (GSAN) convocou uma reunião com as entidades parceiras no projeto Compra Direta de Alimentos. O foco foi a criação e a execução de estratégias junto com os municípios para que os pequenos produtores, aqueles que se encaixam no perfil do projeto, participem do edital.

Podem sem contemplados no CDA agricultores e agricultoras que tenham cadastro no Bolsa Família e que são registrados no CadÚnico do Governo Federal. Para o ano de 2021, o Governo do Estado investiu R$ 5.525.000 no projeto, que atende 30 municípios já habilitados. A expectativa é de expandir esse número para 48 municípios com o edital deste ano.

 “Queremos que esse benefício chegue ao agricultor que precisa dele. Àquele pequeno produtor lá do canto do município, que ainda não sabe que sua pequena horta e seu pomar podem lhe garantir uma renda certa”, diz a técnica da Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional, Maria da Conceição Castro de Martins Barros.

 “Para que isso seja possível, reunimos nossos parceiros, que têm conhecimentos dos territórios, para que esses pequenos produtores sejam alcançados e saibam do benefício a que tem direito”, enfatizou Maria da Conceição Barros.

Participaram do encontro o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Folleto, e representantes da Comissão de Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da Federação dos Agricultores do Espírito Santo (Fetaes).

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