Ao comentar sobre a instalação de um comitê, proposto por Bolsonaro para tratar da crise sanitária, o governado do Piauí, Wellington Dias (PT), disse que dificilmente possa prosperar, caso venha a ser formado,nos moldes proposto pelo presidente -"Não vejo como possa dar certo um comitê funcionar sem a participação direta dos estados e dos municípios. A questão do enfrentamento, que deve sim ter uma dimensão nacional, mas de forma alguma pode abrir mão da participação dos estados e dos municípios, pois é lá, do grande ao menor município, sem distinção, é lá que se conhece de perto o problema", disparou o governador Wellington.
Segundo o governador, o presidente aderiu à proposta de Lula, mas estruturou um grupo que contará apenas com a presença de representantes dos governos estaduais, do Congresso e da União. Wellington Dias ainda falou que da forma que está sendo proposta a criação, Estados e municípios acabariam como "terceirizados" para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) – "O comitê ficou sem estados e municípios. Então, mantém desintegração. Terceirizado para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para cuidar da relação com governadores, consequentemente da rede de saúde, falta de insumos, estratégia de prevenção e vacinação, colapso na rede, atraso na habilitação de leitos e pagamentos… Ou seja, não vai dar certo", disse.