Doze estados e DF têm política de distribuição de absorventes em escolas públicas vetada por Bolsonaro

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Coletor menstrual e diferentes tipos de absorvente

O veto ao projeto da deputada Marília Arraes (PT-PE) de distribuição de absorventes higiênicos para mulheres em situação de vulnerabilidade colocou Jair Bolsonaro na contramão de ações que estão se espalhando em todo o país. Enquanto o governo federal derrubou o benefício para estudantes carentes e outros públicos, a maioria dos governadores já adotou e outros, depois do veto de Bolsonaro, pretendem adotar programas semelhantes em seus estados. Ao todo, 12 estados e o Distrito Federal criaram este ano políticas voltadas para a distribuição do item de higiene pessoal, segundo O Globo.

Só em escolas, estima-se que haja atualmente cerca de 7,5 milhões de meninas que já menstruam — das quais cerca de 4 milhões (38,1%) não têm acesso a itens básicos de higiene, entre eles, absorventes íntimos. Os dados são de um estudo de maio do Fundo de Populações das Nações Unidas.

Além dos estados que já incluíram a política em suas atribuições, após a repercussão negativa do veto de Bolsonaro, os governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Paulo Câmara (Pernambuco) e Wellington Dias (Piauí) anunciaram programas semelhantes.

Ao mesmo tempo, há pressão política no Senado. Na sexta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o veto presidencial é “candidatíssimo a ser derrubado”. Diante das críticas, o governo federal já disse que irá “trabalhar para viabilizar a aplicação da medida”.

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