Porto Central e CEI Energética assinam memorando para desenvolver planta de energia limpa
A Companhia Energética Integrada (CEI), empresa do segmento de geração de energia elétrica e desenvolvimento de projetos greenfield de usinas solares e hídricas, assinou um Memorando de Entendimentos (MoU) para a construção de plantas de energia fotovoltaica e de produção de hidrogênio verde no Porto Central, complexo industrial portuário privado multipropósito que está em desenvolvimento em Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo.
A meta é que as plantas nesta primeira fase estejam operacionais até 2026, com investimento previsto de R$100 milhões. Dentro do contexto mundial de transição energética, a parceria permitirá que as empresas conduzam os estudos de viabilidade, licenciamento, instalação e construção da planta que terá a capacidade de produzir até 300 toneladas de hidrogênio verde e até 1700 toneladas de amônia verde anualmente, a partir da usina solar fotovoltaica com capacidade de 10MWp.
Além disso, com o projeto escalável e que deverá se integrar ao Hub de Energia Verde, uma das áreas prioritárias do porto, poderá haver expansão da capacidade produtiva ao incrementar novas unidades de eletrolisadores e aumentar a geração de energia solar.
"O hidrogênio de baixo carbono é apontado como futuro vetor para a segurança energética e descarbonização da economia mundial, e a CEI se posiciona como player estratégico nesse novo mercado. Este investimento está alinhado ao propósito inovador e sustentável do Grupo, que possui parque gerador 100% proveniente de fontes renováveis, pontua Bruno Mainardi, responsável pelos assuntos de transição energética da Companhia.
A gerente comercial do Porto Central, Jessica Chan, complementa, explicando que o Hub de Energia Verde do porto tem atraído atenção de grandes players, pois combina alto potencial para geração de energia renovável, com parques eólicos e solares, a uma posição geográfica privilegiada para atender ao mercado consumidor doméstico de energia verde e polos industriais locais e internacionais. "A estratégia é aproveitar todo esse potencial para colaborar para a segurança energética com energia livre de emissão de carbono para diferentes setores do mercado no auge da transição energética", ressalta.