Fã dos personagens de Wald Disney, um promissor empresário decidiu colocar o nome de Donald em seu filho recém-nascido, o que se acredita ter sido um erro, já que muitos anos mais tarde constatou-se que o nome que lhe caberia melhor seria o de Pateta.
Na infância, o mimado e emburrado Donald se mostrou extremamente egocêntrico e manipulador. Como tinha uma condição financeira privilegiada, sempre levava os melhores brinquedos para a escola e só deixava brincar os amiguinhos que lhe puxavam o saco, faziam suas lições ou falavam bem de sua cabeleira amarelada.
Por muitas ocasiões, usava de chantagem para com as outras crianças para conseguir o que queria.
— Pisei no cocô de cachorro, limpe o meu sapato, senão não te convido para nadar na piscina de minha mansão!
— Estou cansado, me carregue em suas costas, senão não te deixo brincar com meu Ferrorama!
Tentou jogar futebol, mas era muito ruim, entretanto, como era o dono da bola, os outros garotos deixavam ele jogar (era café com leite), mas como sua ruindade acabava prejudicando seu time e ninguém lhe passava a bola, o enfezadinho Donald encerrava o jogo com a bola embaixo do braço.
— A bola é minha e não deixo mais ninguém brincar!
Nesta época, o pequeno Donald conheceu outro menininho enfezado que se tornou um de seus melhores amigos (pelo menos era a impressão que passava).
Os dois tinham ideias e pretensões muito parecidas, entretanto, o amiguinho não tinha lá uma boa reputação na vizinhança, mesmo assim, uma parcela da criançada do bairro o respeitavam e acreditavam nas histórias que ele contava. Entre essas crianças, estava o pequeno Donald, que jurou defendê-lo com toda sua força, unhas, dentes e chantagens…
Dizem que os dois amigos cresceram e se tornaram homens muito conhecidos. Contudo, o amiguinho continuou se metendo em confusões, se envolvendo em várias encrencas.
Já Donald, continuou com suas manias chantageadoras. Vira e mexe inventa um jeitinho de fazer suas vontades, principalmente para livrar os amigos de situações periclitantes.