Rever parentes que há muitos anos não se via é salutar para reafirmar os laços familiares e o bem querer. Somos todos uma grande família e o tempo descortina o que temos na essência. Não somos seres que vivem para a matéria, mas o contrário. Somos espíritos que se utilizam da matéria para a perfectibilidade maior. Temos as sementes divinas, mas precisamos do cuidado e dos esforços para a correta germinação, desenvolvimento e frutificação.
Jesus Cristo é o jardineiro fiel que abençoa a todos e que não esquece de ninguém. Neste sentido, refletir sobre o passado e admirar o futuro representa planejar o presente para aproveitar cada momento.
Viver com sabedoria é ser aberto às aprendizagens e às lições do mundo. Quem aprende rápido acumula melhores resultados das escolhas do que aqueles que preferem persistir nos equívocos. Somos sempre o que escolhemos ser e fazer. Cabe a cada um ter a disciplina e a atitude de eterno aprendiz.
O tempo passa, a velhice do corpo vem, mas a tranquilidade da consciência leve chega apenas para aqueles que souberam semear as boas obras no seu devido momento. Olhar para o passado é uma volta a si como também as oportunidades realizadas, bem como os desperdícios. Infelizmente nem todos partem com a missão cumprida, quando a derradeira hora chegar. A viagem através do Aquerontes é certa, mas nem todos se preparam de modo adequado.
Não se vive por acaso, tampouco para si. Viver para a semeadura do conhecimento, da bondade e do amor é uma forma segura de pavimentar nossa trilha para chegar cada dia mais próximos de Deus.