Fim da linha para Juninho

Por Basílio Machado

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15/02/2024

Basílio Machado

Jornalista, Professor e Membro da Academia Cachoeirense de Letras

Participei nesta tarde da entrevista coletiva do vereador Juninho Corrêa (PL) onde ele se despediu da vida pública. Sai de cena de forma altiva, sem apontar culpados. Simplesmente decidiu seguir o caminho espiritual do sacerdócio.

No plano terreno, o vereador disse o seguinte: não vai apoiar nenhum dos atuais pré-candidatos, nem mesmo os do seu partido, o PL. Tampouco deve continuar no parlamento municipal. Vai oferecer o mandato ao suplente imediato, Amós Marcelino, e cobrar dele fidelidade. Se não cumprir, retoma a vaga.

Juninho também descartou a possibilidade de ingressar em qualquer outra legenda. Com isso, as especulações em torno de uma possível união com Ferraço (PP) para compor com Norma Ayub ou com o próprio deputado caem por terra.

Outra decisão anunciada pelo vereador é de não aceitar a vaga de deputado federal caso o Gilvan da Federal (PL), que está na mira do STF, perca o mandato. Juninho é o primeiro suplente da legenda, mas foi taxativo: “Que assuma o segundo, o terceiro…”.

Sem alterar a voz, fazer drama ou parecer fragilizado, o agora ex-político fez questão de conceder a entrevista ao lado de seu pai, Zezé da Cofril, e sua mãe, Dona Sandra. Com isso, reforçou a participação da família no apoio a sua decisão.

O gesto também serviu para deixar claro que seu pai não herdará sua pré-candidatura. Aliás, o próprio Zezé tratou de afastar esta expectativa: “Vou continuar sendo empresário, é o que sou”, disse, sem mais delongas.

Até!

  • BASÍLIO MACHADO é jornalista, professor e membro da Academia Cachoeirense de Letras

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