‘Ainda estou aqui’ “È Oscar!! É Oscar!! É Oscar!!!”

Por

Redação

 Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello – Foto de Stephane Cardinale – Corbis/Corbis via Getty Images

O longa metragem brasileiro, “Ainda estou aqui”, ganha primeiro Oscar da história do Brasil.

O prêmio como melhor filme estrangeiro, foi anunciado às 00hs do Brasil, durante a cerimônia de entrega das premiações do Oscar 2025, Dolby Theatre, Los Angeles, EUA.

Walter Salles leva o Oscar de melhor filme internacional – Imagem: Kevin Winter/Getty

O filme, do cineasta Walter Salles, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, é estrelado por Fenanda Torres e Selton Mello, e conta a história de Eunice Paiva e sua saga para fazer justiça ao desaparecimento de seu marido, o deputado Rubens Paiva, preso e desaparecido no início da década de 1970, quando o Brasil enfrentou o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva – Rubens, Eunice e seus cinco filhos – vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece.

O filme faz história conquistando uma das principais categorias da grande noite do cinema, superando produções da França, Irã, Irlanda e Letônia. O Oscar de melhor atriz, ao qual Fernanda Torres concorria, ficou para a atriz de “Anora”, que também levou o Oscar de melhor filme.

Prêmio inédito para o Brasil

O prêmio foi entregue pela atriz espanhola Penelope Cruz a Water Salles. O filme brasileiro superou o iraniano “A Semente do Fruto Sagrado”, o francês “Emilia Pérez”, a animação letã “Flow” e o dinamarquês “A Garota da Agulha”.

Fernanda Torres foi superada na categoria melhor atriz por Mikey Madison, de “Anora”. O filme, um improvável romance entre uma jovem stripper de NY e o filho de um oligarca russo, também levou o de melhor filme, tirando de “Ainda Estou Aqui” a possibilidade de mais um prêmio”.

A primeira vitória do Brasil na categoria foi sua quinta indicação. O país já concorreu com “O Pagador de Promessas” (1963), “O Quatrilho” (1996), “O Que É Isso, Companheiro?” (1998) e “Central do Brasil” (1999).

É o primeiro filme brasileiro a conquistar a categoria, mas não o primeiro vencedor falado em português. No Oscar de 1960, o filme “Orfeu Negro”, que é uma coprodução entre Brasil, França e Itália, rodada no Rio de Janeiro, venceu como melhor filme internacional. O filme, porém, representou a França na premiação, que levou a estatueta para casa.

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