A primeira semana de Dr. Antônio Rocha no comando da Prefeitura de Itapemirim foi marcada por muito trabalho e confusão.
A bem da verdade, foram apenas cinco dias de expediente da nova equipe formada pelo chefe do executivo, mesmo assim de forma interna, forma encontrada para poder se inteirar da caótica situação herdada dos antigos gestores.
Além disso, o novo prefeito também teve trabalho para nomear os cargos de confiança, como secretários, sub-secretários, assessores, diretores, chefes de setores, gerentes, entre outros, bem como para tentar acomodar uma gama enorme de apoiadores (ou não) em cargos comissionados.
A tarefa poderia ter sido menos penosa, caso o prefeito tivesse tomado algumas medidas antes mesmo de assumir, como nós mesmo adiantamos aqui em outro artigo editorial, publicado vinte dias antes da posse (Desafios e Metas para meio período), mas que pelo visto foi solenemente ignorado.
Prevíamos, entre outras coisas, que o primeiro grande problema seria exatamente relativo às influências externas, que se aproximam de forma oportuna nestes momentos.
Dissemos naquele artigo que o novo prefeito deveria, antes mesmo de assumir, escolher sua equipe de governo, principalmente os secretários do primeiro escalão. Evitaria, dessa forma, atropelos que se viu com nomeações feitas e em menos de 24 horas desfeitas.
Há de se destacar também que o principal articulador e coordenador de sua campanha, por motivos ainda não revelados, se afastou das decisões governamentais e, pelo que se sabe, até o momento não está participando desses primeiros dias da gestão.
A segunda semana da administração começa amanhã, dia 11, e espera-se que, já com as portas da Sede Administrativa abertas ao público, a máquina possa efetivamente começar a dizer a que veio, mostrando ao povo de Itapemirim que realmente uma nova história começa a ser escrita e, parafraseando a música, na esperança por “dias melhores pra sempre”.