De acordo com a antropóloga Margaret Mead, apenas quando o ser humano passou a cuidar de pessoas queridas com fêmur fraturado é que se teve início a civilização.
A família é a base da civilização e da vida organizada como um micro-cosmo que exige organização, cuidado e progresso.
Apesar dos benefícios da instituição familiar, também se pode destacar os hercúleos desafios de convívio e relacionamento. Lá estão as pessoas que apresentam conflitos contundentes ou ainda, as afinidades mais caras.
Não obstante, da extrema variação, pode-se colocar a família como o porto seguro de todo indivíduo e, sem exagerar, da sociedade.
Os valores pessoais essenciais, assim como as crenças vêm da educação familiar e dos primeiros berços.
Defender o grupo é acreditar nas gerações do futuro tal como fecunda semente que se nutre e cuida.
Provém da família também os exemplos de dignidade e de convivência coletiva.
De espelhar o que faz a entidade para uma janela maior. Assim como no livro A República de Platão, para que se tenha uma sociedade exemplar é preciso multiplicar o número de indivíduos bons.
É por meio da transformação da pessoa em alguém madura e responsável que processa este aumento. E a transformação vem de dentro para fora. Não se amadure à força, tal como fruta maturada que não adoça direito.
Portanto, a família é o primeiro desafio de se melhorar e ajudar ao teu próximo mais próximo.
Apenas através da sabedoria do coração o mundo se inspira, age e transforma.