Você concorda com a pensão vitalícia para família de angolano? Pois bem, o projeto de lei 161/22, em tramitação na Câmara dos Deputados, prevê a concessão de pensão especial, mensal e vitalícia a Ivone Lotsove Lololav, mãe de Moise Kabagambe, congolês assassinado no Rio de Janeiro.
O projeto foi assinado pelos deputados federais Helder Salomão (PT-ES), Benedita da Silva (PT-RJ), Maria do Rosário (PT-RS), Telíria Petrone (PSOL-RJ), Vivi Reis (PSOL-PA),Túlio Gadêlha (PDT-PE) e Paulo Teixeira (PT-SP).
É muito descaramento desses políticos esquerdistas ao pretenderem responsabilizar a União. Governaram o país por mais de 13 anos e não conseguiram mudar o perfil negativo das péssimas condições em que vivem as famílias brasileiras desassistidas.
Falharam — mas cobram de outros governos —, por exemplo, na implementação de políticas públicas de qualidade nas áreas de educação, saúde, segurança, saneamento básico etc. E agora, meia dúzia de parlamentares mequetrefes vem responsabiliza a União pelo infortúnio do jovem angolano? Vão catar piolhos!
A concessão de pensão vitalícia mensal proposta não é razoável. E não guarda equidade com casos similares que já ocorreram no país.
Ademais, não foi a União que espancou e matou o jovem angolano. É verdade que a União, representada pelos governos federais, peca por falta de políticas públicas positivas na área social educacional, saúde, segurança etc., mas nem por isso se pode responsabilizá-la por atos externos perpetrados por indivíduos no cotidiano das cidades.
Quantos brasileiros são assassinados no país e nenhuma entidade civil ou política se apresentou para propor projeto de lei visando reivindicar pensão vitalícia para a família enlutada?