Existem muitos motivos para comemorar neste dia e consolidar os avanços conseguidos pelas mulheres com a publicação da Lei Maria da Penha.
Apesar da inversão do ônus da prova em alguns casos, pouco se conhece sobre os perfis do agressor e da vítima nos municípios capixabas.
Necessário se faz organizar urgentemente uma ampla campanha estadual envolvendo o Estado e os conselhos profissionais regionais para tentar entender as razões e circunstâncias que motivaram, e ainda motivam, os atos ilícitos praticados diariamente.
Vários fatores precisam ser avaliados pelo Estado na implantação de serviços mais eficazes de atendimento, como embriaguez, dificuldades econômicas, transtornos psiquiátricos e acidentes domésticos que podem e devem servir para aperfeiçoar cursos e políticas públicas de melhor acolhimento e proteção das vítimas.
É preciso consciência e união da sociedade para melhor proteger os indefesos e buscar a reintegração social e evitar a reincidência cada vez mais frequente nos noticiários.
Certo é que as medidas protetivas à mulher nem sempre são fixadas, observadas ou cumpridas como determinado, aumentando a sensação de insegurança para mulheres, crianças e vizinhos que não toleram o barulho e cárceres privados cada vez mais frequentes.
É preciso empenho de todos, voluntários ou não, profissionais de Direito e psicólogos, para tornar exequível uma campanha educacional de prevenção e enfrentamento da violência doméstica em âmbito estadual para melhorar os índices atuais.
De fato, tudo começa com o respeito para que certas agressões NUNCA MAIS se repitam.
Feliz dia das mulheres, principalmente, para as que se sentirem convocadas para a realização desse projeto.