Anchieta registra 34 casos de Oropouche e prefeitura alerta sobre medidas de prevenção

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Redação

A Prefeitura de Anchieta, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, reforça as medidas de prevenção necessárias para evitar o aumento de casos de febre do Oropouche no município.

A febre do Oropouche é uma doença viral causada por um arbovírus e transmitida principalmente pelo mosquito pólvora, também conhecido como maruim (Culicoides paraensis). O primeiro caso da doença foi registrado em 1955, em Trinidad e Tobago, e desde então, ela tem causado surtos, principalmente na região Amazônica, incluindo o Estado do Espírito Santo.

Em 2024, foram registrados 222 casos positivos de febre do Oropouche em Anchieta, todos confirmados por exames laboratoriais. Já em 2025, até o dia 25 de janeiro, 34 casos foram confirmados, o que representa 15,3% do total de casos positivos registrados no ano anterior.

Sintomas

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Suelen Petri, os sintomas mais comuns da febre do Oropouche incluem febre, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas costas, dor retro-orbital (ao redor dos olhos), sensibilidade à luz, dor nas articulações, náusea e vômito. “Em casos mais graves, a doença pode levar a complicações como convulsões, meningite, encefalite e até óbito”, completa.

Prevenção e Cuidados

A prevenção é a chave para evitar a propagação da doença. A Prefeitura orienta a população a adotar as seguintes medidas preventivas:

* Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas.

* Limpar terrenos e locais de criação de animais, retirando folhas e frutos caídos.

* Colocar telas de malha fina em portas e janelas para evitar a entrada de mosquitos.

* Evitar o acúmulo de lixo e matéria orgânica em quintais.

Os agentes de endemias também estão reforçando as orientações, visitas e fiscalização no município, com objetivo de conscientizar a população sobre doenças transmitidas por mosquitos.  

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da febre do Oropouche é feito por meio de exames laboratoriais, como o RT-PCR, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Não há tratamento específico para a doença, sendo o tratamento sintomático, focado no alívio de febre e dor.

A Prefeitura orienta que, em caso de sintomas suspeitos, a população procure imediatamente as unidades de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

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