Itapemirim, uma bomba prestes a explodir

Por Tiago Rocha

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03/09/2020

Tiago Rocha

A pompa com que o atual prefeito de Itapemirim, Doutor Thiago Peçanha, administra o município vai custar muito caro para a população. A cidade, uma das que mais faturam com royalties no Estado do Espírito Santo, passa por dificuldades financeiras, ocasionadas por uma gestão que prometeu e não fez e que gastou e não entregou.

Na manhã desta quinta-feira (3), ocorre na cidade uma ação da EDP Escelsa, empresa concessionária de energia elétrica, que cortou o fornecimento de energia de diversos prédios públicos pertencentes a Prefeitura de Itapemirim, por falta de pagamento das contas há vários meses.

Mas, esse problema com o não pagamento das contas de energia não é único que o Município enfrenta durante a gestão desastrosa de Doutor Thiago.

A dívida atual da Prefeitura com fornecedores, empreiteiros e prestadores de serviços ultrapassa a casa dos R$ 50 milhões, segundo uma fonte do Da Hora ES, e tem ocasionado problemas para a administração pública e o prefeito se sustenta no cargo devido a liminares judiciais, alcançadas a um custo muito alto com advogados renomados.

Somente no Vale Alimentação dos servidores do município, o conhecido Face Card, o comércio local amarga um prejuízo próximo de R$ 6 milhões, que não foi pago pela empresa que presta o serviço para a Prefeitura, que alega não ter recebido os repasses da Prefeitura para manutenção do ticket.

Muitos são os problemas enfrentados pela Prefeitura de Itapemirim, que já esqueceu a Lei de Responsabilidade Fiscal, há bastante tempo para focar na eleição de Doutor Thiago, e, pelo visto a máquina pública só trabalha pensando nesta hipótese.

A criação recente de 200 cargos comissionados na véspera do período eleitoral, mostra o quanto a eleição é priorizada pelo atual chefe do Poder Executivo Municipal, que tem uma folha de pagamento dos servidores na casa dos R$ 15 milhões mensais, bem acima do limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

E, a estratégia para a reeleição de Thiago Peçanha, estaria no rumo certo, se não houvesse pandemia e as eleições não tivessem a data alterada. A cada dia que passa, seu prestígio na cidade derrete como manteiga no fogo, e até a data da eleição pode não sobrar mais gordura para queimar.   

Desta forma, o maior adversário de Thiago Peçanha é ele mesmo.

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