Os vereadores de Marataízes se reuniram nesta quinta-feira (27), em sessão extraordinária, que durou mais de 4 horas, para discutir e votar o Plano de Cargo e Salários dos servidores municipais.
O projeto, que teve origem no Poder Executivo, já vinha tramitando na Câmara Municipal e, na última terça-feira (25), teve o pedido de vista aprovado para a inserção de emendas propostas pelos vereadores, direcionada à várias categorias, como, por exemplo, as que tratavam dos planos elaborados especificamente aos servidores do Magistério, Guarda-Vidas e Guarda Civil.
Foram muitas emendas propostas, muitas das quais foram aprovadas, enquanto outras foram rejeitadas em votação no plenário.
A sessão foi acompanhada por um grande número de servidores, de todas as áreas, chegando, em alguns momentos, a ficar tensa, conforme os vereadores iam votando as emendas propostas.
Ao final, o plano foi aprovado pela maioria dos vereadores, todos da base de apoio da Administração Municipal.
Entre os vereadores que votaram contra o projeto, o vereador Cleberson Maia justificou o posicionamento alegando que o plano trazido para aprovação continha várias anomalias que, com o tempo, poderá se voltar contra o próprio servidor – “Apesar do alerta que fizemos, inclusive com pareceres técnicos e jurídicos, a maioria da casa preferiu seguir a orientação do Governo Municipal. Lamento que as distorções não tenham sido ao menos minimizadas com as emendas propostas que foram rejeitadas”, enfatizou o vereador oposicionista.
Já para o prefeito Tininho Batista, que gravou um áudio divulgado nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (28), a aprovação do Plano de Cargos e Salários foi uma vitória para os servidores – “Era um sonho, mas agora é uma realidade”, afirmou o prefeito, que completou dizendo que, apesar do plano não ser perfeito, representa um avanço para os servidores, que passam a ter segurança remuneratória e funcional.
No áudio divulgado, Tininho também agradeceu nominalmente a cada um dos vereadores que garantiram um futuro melhor para os servidores municipais, e que, segundo disse, “não se dobraram às pressões exercidas pela própria câmara para que votassem contra a aprovação do projeto”.
Segundo os cálculos, com o plano de cargos e salários aprovado causará um impacto financeiro de R$ 20 milhões anuais aos cofres públicos do município.