Dose de reforço é necessária para evitar casos graves da Covid-19

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O Globo

Casos de Covid aumentam quase 88% no Rio de Janeiro e infectologista faz alerta — Foto: Reuters/ foto de arquivo

Um novo estudo científico realizado no Reino Unido mostra que casos graves e recentes de Covid-19 podem ser associados à ausência da vacina de reforço. Segundo a revista Lancet, os pesquisadores tiveram como base toda a população da Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales, com cinco anos ou mais, de forma anônima, durante o período de 1º de junho a 30 de setembro de 2022.

Os pesquisadores estimaram as chances das pessoas não estarem totalmente vacinadas em 1º de junho de 2022 e as taxas de risco ajustadas para resultados graves de COVID-19 entre 1º de junho e 30 de setembro de 2022. Depois disso, agruparam os resultados de cada país em uma meta-análise para todo o Reino Unido.

Em 1º de junho de 2022, cerca de 45,8% na Inglaterra, 49,8% na Irlanda do Norte, 34,2% na Escócia e 32,8% no País de Gales estavam subvacinados. Pessoas mais jovens, de origens desfavorecidas, de etnia não-branca ou com menos comorbidades tinham menor probabilidade de estar totalmente vacinadas.

Covid — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo
Covid — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Houve 40.393 casos graves de Covid-19, com 14.156 em participantes subvacinados. Segundo o estudo, em julho de 2022, se todos estivessem vacinados corretamente, haveria uma redução de casos graves no Reino Unido ao longo de quatro meses.

Para a faixa etária de 75 anos ou mais, as taxas de risco ajustadas foram 2,70 para uma dose a menos, 3,13 para duas a menos, 3,61 para três a menos e 3,08 para quatro a menos. Esses resultados ressaltam a importância da vacinação completa para prevenir casos graves de Covid-19, especialmente em grupos mais vulneráveis.

Cemitério do Caju, covas rasas em tempo de Coronavírus. — Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
Cemitério do Caju, covas rasas em tempo de Coronavírus. — Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Edimburgo com o departamento de Atenção Básica e Ciências da Saúde da Universidade de Oxford, e com parcerias entre várias outras universidades do Reino Unido como Belfast e Cambridge. Uma das justificativas para a publicação se deu pelo argumento de que há poucas análises que associam os casos graves ao déficit de vacinação.

A vacinação completa foi definida com base no calendário de vacinas padrão recomendado pelo Instituto J. Craig Venter, a subvacinação seria a fuga a essa determinação pelo IJCV. Os parâmetros adotados para definição do que seriam resultados graves de Covid-19 foram hospitalização ou morte.

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