Uma mulher, residente numa unidade de cuidados de saúde no estado norte-americano do Iowa, foi dada como morta e transportada para uma funerária, onde viria a dar sinais de vida “com uma respiração ofegante”.
O caso aconteceu no dia 3 de janeiro, mas um relatório do Departamento de Inspeções e Recursos do Iowa divulgou, na quarta-feira, novos detalhes sobre o incidente.
Segundo a estação norte-americana CBS News, a mulher sofria de Alzheimer e estava internada numa unidade de cuidados continuados desde dezembro de 2021. Um ano depois, em 28 de dezembro de 2022, foi transferida para a unidade de cuidados paliativos do estabelecimento devido a uma “degeneração do cérebro”.
Durante vários dias, o estabelecimento tomou “várias medidas para o conforto” da mulher, que estava sofrendo pequenas convulsões e tinha “registros pulmonares diminuídos”.
No dia 3 de janeiro, pelas 6h da manhã, a mulher foi declarada morta após um funcionário alegar que “não sentia o pulso” e que a doente “não estava respirando naquele momento”. O óbito foi confirmado por uma enfermeira e a família informada.
Para o local dirigiu-se uma equipe de uma agência funerária, que colocou a mulher num saco para cadáveres pelas 7h30. Já na funerária, cerca de uma hora depois, os funcionários “viram o peito [da mulher] se mexendo” e ouviram uma “respiração ofegante”.
Os serviços de emergência conseguiram detectar a respiração da mulher, mas não registraram movimento dos olhos ou qualquer resposta verbal.
A paciente regressou à unidade de cuidados de saúde, onde viria a falecer dois dias depois, na manhã de 5 de janeiro, junto da família.