A pesquisa foi considerada legal pelo TRE e aponta ampla vantagem de Léo Português na corrida eleitoral em Anchieta
O núcleo da campanha de Léo Português (PSB) e Renato Lorencini (União), que concorrem como prefeito e vice de Anchieta, respectivamente, comemoraram a decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que reconheceu a legalidade da pesquisa eleitoral cujo o levantamento aponta a dupla com vantagem de 10 pontos percentuais em relação aos adversários direto na disputa, Marquinhos Assad (Podemos) e Edinho É D+ (MDB).
A pesquisa havia sido suspensa após pedido de um mandado de segurança provocado pelo grupo opositor, que alegou irregularidades na metodologia empregada pelo instituto responsável por sua realização.
A ação para suspensão da pesquisa já havia recebido o parecer contrário do Ministério Público Eleitoral (MPE) na 17ª Zona Eleitoral (Anchieta/Piúma), que entendeu que a mesma atendia os preceitos legais, não havendo nenhuma irregularidade. Porém, a juíza que recebeu o caso acabou concedendo a liminar em atendimento ao mandado de segurança interposto, que agora, em recurso, foi derrubada pelo TRE.
A Pesquisa
A pesquisa contestada foi realizada no final do mês de agosto pela Directa Consultoria e Publicidade Ltda. Nela, Léo Português registrou, em cenário estimulado, consolidando a liderança na disputa com 38,31% das intenções de voto, variando a possibilidade de alcançar até 43,31% dentro da margem de erro, enquanto seus concorrentes registraram 28,87% para Marquinhos Assad e 9,28% para Luiz Mattos (PL).
A pesquisa apontou ainda que 7,99% dos eleitores rejeitaram todos os candidatos apresentados.
Outro dado destacado na referida pesquisa mostrou o crescimento consistente de Léo Português, numa comparação com o levantamento anterior, onde aparecia com 27,2%. Por outro lado, na oportunidade a pesquisa também revelou um pequeno crescimento da candidatura de Marquinhos Assad, que em relação a pesquisa anterior subiu pouco mais de 4 pontos percentuais.
Questionamentos
A peleja nos “corredores da Justiça” continua e já se tornou uma marca neste pleito de 2024 em Anchieta.
Além das ações já julgadas em instâncias superiores, ainda há pendências abertas, como a ação movida pelo grupo de Léo Português e de seu padrinho na disputa, o atual prefeito Fabrício Petri, que foram alvos de ataques produzidos por uma publicação atribuída ao grupo de Marquinhos Assad. Segundo aponta a ação, o ‘jornal clandestino’ que circulou pela cidade trazia várias inverdades sobre a pesquisa e sobre a postura do prefeito e de seu candidato à sucessão (Léo Português).
A publicação foi contestada e a Justiça determinou a imediata suspensão da distribuição desse material, abrindo investigações para responsabilizar os envolvidos.
Estratégia
Para o candidato Léo Português, as manobras judiciais demonstram o desespero – “Lamento que esta estratégia eleitoral seja a única que nossos adversários podem apresentar. O foco deveria ser em apresentar propostas concretas e tentar se reconectar com os eleitores de Anchieta, ao invés de tentar barrar a verdade por meio da Justiça. Tentar desacreditar pesquisas legítimas em um momento crítico pode ser visto como uma tentativa de desviar a atenção dos reais problemas que a cidade enfrenta e precisam e merecem um debate em alto nível. Sempre, desde o início de nossa caminhada, estamos dispostos a isto. Os eleitores querem algo concreto e não estão dispostos a tolerar baixarias e discurso de ódio. A hora é de agir com transparência e compromisso, não de se esconder atrás de ações judiciais”, enfatizou Léo.