O forte terremoto que atingiu uma faixa da Turquia e do noroeste da Síria nesta segunda-feira, 6, matou de 3 mil pessoas e 15.500 feridos, segundo a agência EFE. A situação se agrava com um inverno gelado, piorando a situação de milhares de feridos ou desabrigados e dificultando os esforços para encontrar sobreviventes.
Apenas na Turquia, a contagem mais recente colocou o número de mortos em 1.760 e o número de feridos em 12.068, conforme os dados relatados pela Afad, a agência de emergência.
Na Síria, dividida pela guerra civil há mais de uma década, as informações sobre as baixas vêm do governo de Bashar al-Assad, por um lado, e da região controlada pela oposição patrocinada pelos Estados Unidos.
Segundo a agência SANA, na área controlada pelo regime de Assad, os últimos números foram 593 mortos e 1.411 feridos. Na província de Idlib, onde domina a oposição apoiada pelos EUA, e em outras partes de Alepo, fora do controle de Damasco, pelo menos 700 pessoas foram mortas e cerca de 2.000 feridas, segundo o grupo de resgate White Helmets.
Segundo a EFE, estas áreas da oposição, limítrofes da Turquia, estão mais próximas do epicentro, portanto há menos capacidade de coordenar a contagem na ausência de uma única autoridade governamental encarregada das operações de resgate.
O terremoto teve magnitude de 7,8. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi tão forte quanto um registrado no país em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.