A Polícia Civil prendeu uma mulher de 31 anos, acusada de torturar um bebê de dois meses. O nome da acusada não foi revelado.
A prisão aconteceu no último dia 30 de julho, dentro de um hospital de Cariacica, onde a acusada trabalhava como técnica de Enfermagem, mas só teve sua divulgação nesta terça-feira (6).
De acordo com as investigações da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, a mulher, por várias vezes, levantava o bebê pelo pescoço.
Durante os dias em que estava de folga na UTI pediátrica, a acusada trabalhava como cuidadora do bebê, em Vitória, na residência dos pais da criança.
Depois que a mãe do bebê percebeu marcas e hematomas no pescoço do menino, resolveu instalar câmeras de monitoramento para acompanhar o trato da cuidadora com seu filho, onde ficou comprovado a tortura que ela empregava contra a criança durante o tempo em que estava sob seus cuidados.
Segundo a delegada responsável pelo caso, a suspeita sabia das câmeras que havia em casa e praticava os atos de costas para elas. Após o caso ser descoberto, ela foi demitida pela família.
O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda, o caso se encaixa como “ “psicopatia perversa” e que precisa ser penalizado com a retirada da acusada dos meios de convívio social e profissional – “É preciso que ela pague pelos crimes que está praticando, pois ainda não é possível saber se deixará sequelas na criança”, disse o delegado.
A acusada foi autuada pelo crime de tortura e segue presa desde então. A PC abriu uma outra investigação para saber se existe algum outro caso semelhante registrado no hospital onde ela prestava serviço.