A quinta-feira (25) foi um dia conturbado na Prefeitura de Marataízes. Depois da exoneração do secretário de Turismo, Breno Viana, no início da tarde, foi a vez do secretário Municipal de Assitência Social, João Batista Filho protocolar uma carta com pedido de exoneração do cargo.
Em contato com nossa reportagem, João Batista, tido como um alicerce na administração Toninho Bitencourt, sendo figura preponderante desde a campanha eleitoral, disse que seu pedido de exoneração tem carater irrevogável.
Segundo afirmou, o pedido de exoneração já vinha sendo costurado há alguns dias. Perguntado, disse que nada tem a ver com a exoneração de Breno Viana, alegando outros motivos, os mesmo elencados em sua carta protocolada ao prefeito – “Não tem nada a ver com a exoneração do Breno. Minhas razões foram colocadas na carta que protocolei ao prefeito, onde comuniquei meu pedido de exoneração”, disse, sem revelar quais seriam os motivos.
Mais adiante, João Batista acabou por deixar transparecer que ficou magoado com a forma com que tratou a exoneração do secretário de Turismo. Ele falou que o prefeito não teve habilidade e nem respeito para tratar do assunto – “Breno, eu o tenho como um amigo e como um filho. O motivo alegado pelo prefeito para exonerá-lo do cargo, que teria sido uma foto postada pelo ex-prefeito de Itapemirim e que isto o colocaria em choque politicamente com o governador, não nos convenceu. Mas ele (o prefeito) tem o poder da cadeira e o poder da caneta. Se ele quis agir desta maneira, cabe somente a ele”, ponderou.
Em outra fala, João Batista aponta, nas entrelinhas, outro motivo, que o levaram a se desligar do governo Toninho – “Sou patriota, com posições conservadoras. Não estaria na mesma caminhada que o prefeito para as escolhas de governador, senador, deputado federal e estadual. Não sou teleguiado”, assinalou.
Por fim, João Batista ainda adiantou que nas eleições de 2026 irá se empenhar, junto às igrejas, a candidatura de Breno para a conquista de uma cadeira na Assembleia Legislativa Estadual.