Secretaria de Cultura de Marataízes apresentará as Rendeiras de Bilro durante festa da cidade

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No próximo dia 15 de outubro, sábado, durante a comemoração dos festejos de aniversário de Emancipação Política Administrativa de Marataízes, a Secretaria Municipal de Cultura apresentará uma interessante atração para moradores e visitantes – As Rendeiras de Bilro, um grupo formado em Barra do Jucu, criado com o propósito de resgatar a arte da confecção dos rendados, tradição comum no local desde os anos 70, mas que vem se perdendo ao longo das últimas décadas.

O projeto deste resgate cultural capixaba, que vem sendo destaque da Casa Cor desde 2016, tem como mantenedor o grupo Barra de Renda, coordenado pela arquiteta Regina Ruschi.

Renda de Bilro - Museu Vivo da Barra do Jucu

A apresentação dos trabalhos do grupo em Marataízes acontecerá na Praça da Praia Central, às 17 horas. Além da exposição dos trabalhos feitos pelas rendeiras – almofadas, toalhas de lavabo, crucifixos, entre outras peças, o grupo Barra de Renda ainda apresentará a Dança das Rendeiras, que também faz parte da tradição do ofício.

As inscrições para as oficinas sobre a arte da Renda de Bilro poderão ser feitas a partir do dia 14, sexta-feira, em uma tenda da Secretaria da Cultura instalada na Praça Central. As oficinas serão no domingo (16), na Casa do Artesão, no Centro de Marataízes.

Renda de bilro em Florianópolis, marca da imigração açoriana

De acordo com a secretária Municipal de Cultura, Ivilisi Soares de Azevedo, trazer esta atração para fazer parte da programação da Festa da Cidade será a oportunidade das pessoas poderem conhecer de perto uma arte que faz parte da história do povo capixaba – “A Renda de Bilro é uma tradição mantida em Barra do Jucu, que em sua época se espalhou pelo estado, principalmente pelo litoral capixaba. As rendas de bilro eram feitas pela maioria das mulheres no passado e serviam como fonte de renda complementar à pesca”, explicou Ivilisi, que ainda apontou que a ideia é criar um grupo para se dedicar a este ofício em Marataízes – “Além de ser uma arte, uma terapia, esta atividade pode abrir o mercado de trabalho para costureiras, crocheteiras, bordadeiras e outros artesãos de forma geral na produção dos trabalhos”, finalizou a secretária de Cultura.

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