O presidente da empresa, Rodrigo Vilela, fez o anúncio do alcance da produção que atingiu a marca de 7,5 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro
Mais de 7,5 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro foram produzidas pela Samarco de janeiro até novembro deste ano, alta de 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcados 77 navios. Operando com 26% da capacidade produtiva, a empresa investiu mais de R$ 1,1 bilhão no mesmo período para sustentação das operações, continuidade das obras de descaracterização da barragem e cava do Germano, entre outros. Até outubro foram gerados mais de R$ 915 milhões em tributos da própria empresa e aqueles gerados na aquisição de bens, materiais e serviços de fornecedores. Até o final de 2022, os impostos devem somar R$ 1,1 bilhão, incluindo a projeção dos dois últimos meses.
Para 2023, a empresa planeja produzir entre 8 a 9 milhões de toneladas (+10%) com investimentos de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 721 milhões para as obras de descaracterização, em estágio avançado. A retomada total da capacidade produtiva está prevista para ocorrer de forma gradual e segura até 2028.
“Neste segundo ano de nossa retomada, concretizamos a estabilidade operacional da empresa, superando as expectativas de performance, alcançando mais eficiência e custo operacional competitivo. Ao mesmo tempo, consolidamos nosso retorno ao mercado e nossas relações com clientes estratégicos. Queremos, em 2023, evoluir ainda mais para seguirmos com o nosso propósito de fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável”, destacou o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.
Principais inciativas
Entre os destaques deste ano, a Samarco inaugurou o Centro de Operações Integradas (COI) integrando áreas de planejamento, operações, gestão de ativos, entre outras para reforçar a segurança operacional e de processos.
Além disso, a empresa vem investindo no projeto Dry Stacking para construção de uma planta de filtragem e de aterros experimentais para análise das melhores formas de disposição e do comportamento geotécnico das pilhas, no Complexo de Germano, em Mariana (MG).
Neste ano, a empresa lançou o Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão. Foram destinadas vagas afirmativas para mulheres, jovens negros (as) e para pessoas com deficiência. A expectativa é que as ações sejam ampliadas em 2023.
Por meio do Força Local, que contribui com o desenvolvimento socioeconômico dos territórios onde a empresa atua, a Samarco desembolsou cerca de R$ 480 milhões em compras com fornecedores locais. Em 2022, 112 empresas foram certificadas no Pilar Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores Locais.
“Esse desempenho é fruto do planejamento e do fortalecimento dos nossos valores, sobretudo o respeito às pessoas e tendo como foco a segurança”, avaliou Vilela.
Reparação
A empresa reitera o compromisso com a reparação integral dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015, e se mantém aberta ao diálogo com os órgãos públicos em busca de uma solução para repactuação dos acordos firmados anteriormente, a fim de dar mais celeridade e efetividade às ações. Até setembro, foram destinados mais de R$ 24,73 bilhões para a reparação, incluindo a indenização de mais de 403 mil pessoas, por meio da Fundação Renova.
Samarco
É uma joint venture de propriedade da Vale e da BHP Brasil, que iniciou suas operações em 1977. É pioneira no Brasil na lavra de minério de ferro de baixo teor e no transporte da polpa por mineroduto, sendo um empreendimento integrado, com duas unidades operacionais: o Complexo de Germano, em Mariana (MG), e o Complexo de Ubu, em Anchieta (ES). Seu principal produto são as pelotas de minério de ferro, matéria-prima para produção de aço pela indústria siderúrgica. Em dezembro de 2020 suas operações foram retomadas de uma maneira diferente, com novas tecnologias e mais segurança, buscando gerar valor duradouro para os territórios onde a empresa atua.