Cenas que assustaram moradores da Grande Vitória se repetiram durante todo o dia da última terça-feira (11) – Foto Folha Vitória
Um dos 16 presos pelos incêndios em ônibus ocorridos na Grande Vitória na última terça-feira (11), confessou que receberia uma quantidade de crack e mais R$ 50 para participar dos ataques.
Ele disse, durante audiência de custódia, que foi recrutado com a oferta por integrantes da facção denominada PCV (Primeiro Comando de Vitória), com intuito de ajudar um integrante do grupo criminoso que estava correndo risco de vida.
A PM informou que o homem foi preso junto a outros três suspeitos e dois adolescentes com galões de gasolina no momento em que caminhavam em atitude suspeita em direção à avenida Marechal Mascarenhas de Morais, na capital, gritando “bora queimar mais um”.
A polícia encontrou com o grupo um galão com 5 litros de combustível, tiras de panos, isqueiros e celulares.
A juíza que ouviu os depoimentos converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, e responderão por organização criminosa e crime contra a ordem econômica.
16 já foram presos pelos ataques
Já são 16 pessoas presas por envolvimento nos ataques que começaram no último dia 11 de outubro.
A última prisão aconteceu ontem, no feriado de 12 de outubro, quando policiais militares pararam um carro em atitude suspeita na avenida Dante Michelini, em Jardim Camburi. O motorista, um homem de 42 anos, foi levado para a Divisão Patrimonial. O carro que ele estava pertencia a uma locadora de veículos.
Prosseguindo as diligências, os PMs conseguiram localizar um outro homem, de 45 anos, que havia alugado o veículo para o suspeito, mas não ficou comprovado sua participação nos ataques.
UU