Presidente Kennedy: O início de um novo ciclo de oportunidades

Por

Redação

O município se consolida como polo estratégico de desenvolvimento no Espírito Santo

Presidente Kennedy vive um momento decisivo para a consolidação de seu desenvolvimento econômico, com a chegada de investimentos expressivos em diferentes setores, que prometem transformar a estrutura produtiva e gerar novas oportunidades para a população.

Entre os empreendimentos de maior destaque está o Porto Central, um projeto de logística portuária de águas profundas, com investimento estimado em bilhões de reais e considerado prioritário pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. O impacto esperado é significativo, com milhares de empregos diretos e indiretos, incremento substancial na arrecadação de ISS e ICMS e a transformação do município em um hub logístico nacional e internacional.

Porto Central: a âncora do desenvolvimento regional

As obras do Porto Central começaram em dezembro de 2024 e já reposicionam o município no mapa da infraestrutura portuária do país. Considerado um dos maiores empreendimentos privados de logística em andamento no Brasil, o porto multipropósito tem área de 2.000 hectares e profundidade de até 25 metros, condição que permite receber os maiores navios do mundo.

A primeira fase em execução contempla a construção do terminal de granéis líquidos para operar transbordo de petróleo, do quebra-mar sul e do canal de acesso da infraestrutura portuária.

O avanço tem atraído grandes empresas. Já foram assinados contratos com grandes produtoras como Equinor, Petrobras, CNOOC e a Repsol Sinopec Brasil. Em paralelo, foram firmados memorandos de entendimento com a M.A.R.S. Europe A/S, para estudo de um estaleiro sustentável de reciclagem naval, e com a Praxys, que avalia a instalação de um terminal de contêineres de grande porte, com capacidade projetada para navios de até 24 mil TEUs.

Além disso, investidores afirmam que já manifestaram interesse em outras estruturas previstas, como o terminal de grãos do sul do Espírito Santo, com capacidade para 15 milhões de toneladas de grãos e 3 milhões de toneladas de fertilizantes, com investimento estimado de R$ 900 milhões, e o terminal de gás natural liquefeito (GNL) com capacidade para movimentar 21 milhões de m³/dia, fornecendo combustível para usinas térmicas.

O desenho multipropósito completo será desenvolvido em cinco fases e prevê até 54 berços de atracação, aptos a receber operações de granéis sólidos e líquidos, fertilizantes, grãos, cargas gerais, contêineres, gás natural, apoio offshore e estaleiros. A concepção coloca Presidente Kennedy em posição estratégica para integrar cadeias produtivas do agronegócio, da mineração e da energia, conectando o litoral capixaba a mercados globais.

A localização geográfica é apontada como diferencial. O porto terá ligação direta com rodovias estaduais e federais, e conta com a futura Ferrovia 118 para ampliar o escoamento em direção a Minas Gerais e ao Centro-Oeste. A expectativa é de que o empreendimento altere fluxos logísticos hoje concentrados em portos do Sudeste e do Sul, criando alternativas para exportadores e importadores.

No campo socioeconômico, a previsão é de que a obra da primeira fase do porto empregue até 1.295 trabalhadores diretos no pico da construção, segundo dados oficiais. A empresa afirma que pretende preencher até 70% dessas vagas com mão de obra local, priorizando Presidente Kennedy e municípios vizinhos como Marataízes e São Francisco de Itabapoana. Para isso, mantém programas de capacitação e ações em parceria com o Sine e com órgãos públicos de intermediação de emprego. O impacto do empreendimento, no entanto, vai além do número de postos gerados, com a criação de uma nova cadeia de fornecedores e serviços, capaz de sustentar atividades econômicas mesmo após a fase de obras.

Do ponto de vista ambiental, a obra vem sendo acompanhada por medidas de compensação, em conformidade com o licenciamento guiado pelo IBAMA. A supressão vegetal já foi concluída, com resgate de fauna e reaproveitamento de biomassa e topsoil. O viveiro de mudas do empreendimento tem capacidade de até 60 mil unidades por ano, e a meta é plantar 100 mil até 2027, sendo que mais de 15 mil já foram inseridas em áreas determinadas no licenciamento.

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