Polícia Civil interdita frigorífico e apreende 800 kg de carne suína de origem clandestina

Por

Redação

A Polícia Civil apreendeu cerca de 800 kg de carne de porco clandestina, que estavam armazenadas em um frigorífico já bastante conhecido das autoridades sanitárias de Cariacica, que tem supermercados e restaurantes como clientes.

O estabelecimento, localizado no bairro Morada de Santa Fé, já havia sido autuado e interditado outras quatro vezes, exatamente por falta de condições sanitárias para manuseio e estocagem de alimentos.

Na operação desta quinta-feira (14), os policiais civis recolheram a carne apreendida, que será levada para exames laboratoriais para poder comprovar, após a análise, se o material apreendido estava contaminado ou não, bem como, se estiver, qual o grau de contaminação.

Segundo o boletim de ocorrência lavrado relatando o flagrante, os policiais encontraram restos de cortes de carne suína sobre mesas e bancadas em condições precárias com resíduos de sangue, além de moscas e outros insetos nas salas de produção do frigorífico, que também estocava nas câmaras frigoríficas, mais carne com coloração amarelada e esverdeada e algumas em estado de putrefação, indicando contaminação.

Outra contravenção registrada foi a constatação do selo de inspeção falsificado. A equipe também encontrou diversos produtos com data de validade vencida.

O delegado Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, pontuou que tudo que foi constatado pelos policiais, relacionado às condições que os produtos foram encontrados, sem nenhuma salubridade aparente, pode sim trazer uma contaminação no produto e fazer mal a saúde humana – “O importante, em primeiro momento, é que apreendemos e tiramos de circulação mais de 800 kg de carne que já estavam prontos para serem comercializados para supermercados e restaurantes de Cariacica. Vamos aguardar o resultado da análise para podermos finalizar este trabalho”, disse.

No caso dos exames comprovarem que as amostras não estavam em condições para consumo, a empresa pode responder por venda de produto impróprio, com pena de até 5 anos.

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