Um guarda civil municipal surtou ao ser repreendido e orientado a colocar a máscara de proteção facial por uma funcionária de um hospital em Praia Grande, litoral de São Paulo.
O evento causou pânico nas pessoas que estavam no saguão do hospital aguardando atendimento.
Ele passou a agredir e xingar pacientes que se encontravam no local e ameaçou todos com sua arma.
O guarda municipal estava fardado e queria ter prioridade no atendimento, alegando que teve um pico de pressão alta durante o serviço.
De acordo com o relato de uma testemunha, por volta das 20h deste sábado, ela que estava acompanhando o pai, viu o momento em que o guarda civil municipal chegou ao local com outros dois colegas de guarnição. A testemunha disse que o guarda já teria chegado ao local aparentando bastante irritação – “Parecia que ele não queria passar no médico. Os colegas diziam a ele que tinha que passar sim”, recorda.
Guarda Civil Municipal estava com a máscara no queixo quando recebeu reclamações de pacientes em pronto-socorro — Foto: Reprodução
Enquanto estava na fila para ser atendido, com a máscara no queixo, o guarda civil municipal foi alvo de reclamações dos pacientes da unidade de saúde. Eles pediam que ele usasse o item de proteção adequadamente. Irritado, ele agrediu uma jovem paciente que estava na fila, atrás dele.
Neste momento, pacientes e profissionais da unidade de saúde se mobilizaram para atender a jovem, que caiu no chão após ser agredida. O guarda foi, novamente, alvo de reclamações e indignação por parte das pessoas que estavam no local. Ele chegou a sair da unidade de saúde e ficar na calçada.
No entanto, minutos depois, de acordo com o relato da testemunha, ele voltou ao pronto-socorro já com uma arma em punho ameaçando a todos, mas não chegou a atirar em ninguém.
Assista o vídeo abaixo, filmado no momento da confusão