“Não há nenhuma perseguição”, afirmou o deputado federal, membro da bancada evangélica, que se reuniu com Haddad nesta manhã
Nesta sexta-feira (19), o deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) refutou as alegações de que o governo Lula (PT) estaria ‘perseguindo’ igrejas. A declaração ocorreu após uma reunião da bancada evangélica do Congresso Nacional com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O encontro teve como objetivo principal discutir a suspensão de um ato normativo que detalha a isenção fiscal concedida a líderes religiosos, como padres e pastores. A medida foi assinada por Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições de 2022. Segundo informações do Ministério da Fazenda, a suspensão foi motivada por determinação do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União (TCU).
A mobilização da bancada evangélica foi uma resposta ao ato normativo e resultou na criação de um grupo de trabalho, composto por membros do governo federal, para discutir a possível reintegração da isenção fiscal aos líderes religiosos, informa o Metrópoles.
Crivella destacou, em sua declaração, que não há nenhuma perseguição por parte do governo em relação à lei em questão. Ele ressaltou a importância do diálogo e afirmou que o ministro da Fazenda tem demonstrado disposição para conversar com os parlamentares sobre o assunto. “A gente ouviu muita coisa de que o governo esteja contra as igrejas. Não existe isso. A preocupação do governo é que possamos ter um diálogo”.
O deputado salientou o interesse do governo em dialogar com a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) para encontrar o melhor caminho diante da suspensão da isenção fiscal.