Um mapeamento das potencialidades, desafios e expectativas dos moradores com a chegada do Porto Central marcou a Oficina de Diagnóstico do complexo portuário na Comunidade de Barra do Itabapoana, em São Francisco do Itabapoana (RJ). O encontro, que reuniu pescadores, servidores públicos e representantes comunitários no último dia 18, faz parte do Programa de Educação Ambiental (PEA) do empreendimento.
Durante as atividades, os participantes da oficina destacaram suas expectativas com relação ao Porto Central e mostraram-se otimistas sobre a geração de emprego e renda. Eles também sugeriram que o Porto Central realize atividades como conservação e proteção dos ecossistemas presentes na região.
O grupo produziu um mapa mental de São Francisco do Itabapoana, destacando, além das suas percepções sobre as potencialidades e desafios da região e das expectativas com a chegada do Porto Central, uma série de sugestões de atividades a serem realizadas pelo PEA.
“A oficina possibilita que as pessoas apresentem as suas percepções sobre os problemas, as potencialidades de cada região, os desejos que elas têm para o município e as expectativas com a chegada do complexo portuário. A partir dessa análise, o PEA identifica as ações que devem ser desenvolvidas para intensificar os impactos positivos e reduzir os negativos”, destacou a consultora ambiental Adriana Cecatto, responsável pela atividade.
Sobre o PEA e o Porto Central
O Programa de Educação Ambiental (PEA) do Porto Central é um programa de responsabilidade social criado para estreitar o diálogo do empreendimento com as comunidades das suas áreas de influência, especialmente os municípios de Presidente Kennedy, Itapemirim, Marataízes e Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, e São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro.
O objetivo é potencializar os impactos positivos e mitigar os efeitos negativos da operação do complexo portuário, em desenvolvimento em Presidente Kennedy, no litoral sul capixaba.