A considerada Terceira Via nas eleições municipais de Anchieta, a candidatura do advogado Luiz Mattos, do PL, corre o risco de não ser concretizada por conta de uma ação de impugnação do registro de sua candidatura para disputa do pleito, pedida pelo Ministério Público Eleitoral.
De acordo com as razões para o pedido apresentado pelo MPE, Luiz Carlos Mattos, que desempenhou função como comissionado na administração pública, não comprovou seu afastamento do cargo em tempo hábil, infringindo o disposto em Resolução do TSE, bem como, não indicou quais seriam suas propostas de governo, caso chegasse ao comando do executivo anchietense, um requisito obrigatório, também conforme determina a mesma Resolução da Corte Superior Eleitoral.
Segundo explicou o promotor responsável pela 17ª Zona Eleitoral, que compreende Anchieta e Piúma, Robson Sartório Cavalini, o pretenso candidato (Luiz Carlos Mattos), não comprovou sua desincompatibilização da função pública nos últimos seis meses, o que denota a possibilidade em desequilíbrio na disputa eleitoral, desfavorecendo seus adversários.
Luiz Carlos aindo poderá, dentro de um prazo de sete dias, a partir da notificação, apresentar suas alegações de defesa ao Juiz Eleitoral, numa tentativa de reverter as imputações apresentadas pelo MPE.