Linha de crédito para baixo carbono do Bandes é diferencial para empresários capixabas

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Para permitir que o desenvolvimento econômico do Espírito Santo esteja alinhado às causas de sustentabilidade socioambiental, com a preservação dos recursos naturais e fauna e flora capixaba, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) atua com a linha Finame Baixo Carbono, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os recursos são destinados aos empresários capixabas que desejam financiar a compra de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para a redução da emissão de gases de efeito estufa, como sistemas fotovoltaicos, veículos elétricos ou movidos por biodiesel.

Os benefícios da linha são inúmeros, uma vez que há um movimento global para o crescimento do mercado de baixo carbono e as condições operacionais desse produto são das mais competitivas dentro da realidade do mercado, contando com prazos de até de dez anos e carência de até dois, com taxas acessíveis para pagamentos das parcelas. Além disso, a linha conta com um bônus de redução de 1% nas taxas de juros para os clientes adimplentes do banco capixaba.

No Bandes, cerca de R$ 135 milhões estão disponíveis para operação com as diversas linhas do banco, incluindo a Baixo Carbono para tornar o Espírito Santo um exemplo de economia sustentável. A instituição atua para que os empresários tenham acesso facilitado a financiamentos que estejam alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e apoiem o crescimento verde e a melhoria do bem-estar social.

Para o gerente Comercial e de Relacionamento do Bandes, Ezequiel Loureiro Nascimento, a economia mundial vem se adaptando e incluindo os conceitos ESG (Environmental, Social, and Governance) nas rotinas organizacionais, permitindo a ampliação de oferta e demanda por linhas de crédito verde no mercado nacional e estadual.

“Com essa linha, trabalhamos para oferecer aos empresários capixabas crédito que contribua para o desenvolvimento de seus planos de negócios e, ao mesmo tempo, produza uma melhoria significativa na qualidade de vida dos cidadãos e do meio ambiente. A linha conta com condições operacionais especiais e competitivas dentro do mercado que trazem diversificação e possibilitam o desenvolvimento regional e equilibrado do Espírito Santo. Empresas de todos os portes podem ser atendidas e o foco da linha é financiar investimento em eficiência energética, equipamentos para atividade sustentáveis e de preservação do meio ambiente, importante ressaltar que todos devem ter o código Finame”, afirmou Ezequiel.

Um grande potencial econômico

De acordo com o relatório “The Amazon’s Marathon: Brazil to lead a low-carbon economy from the Amazon to the world” (Maratona da Amazônia: o Brasil lidera uma economia de baixo carbono da Amazônia para o mundo), apresentado pela empresa Systemiq na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, o Brasil tem o potencial de mitigar 1,3 gigatonelada de carbono até 2030 e contribuir com cerca de 1,9 gigatonelada em excedente de carbono para o resto do mundo. A mudança pode representar um crescimento de US$ 100 e US$ 150 bilhões por ano no PIB nacional.

No Espírito Santo, a expectativa estadual é reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030 e alcançar a neutralidade desses gases até 2050. A redução tende a promover a mudança de pensamentos dentro do setor produtivo capixaba, permitindo a aproximação de grande parte dos empresários a produtos e serviços não poluentes, por meio de estratégias e políticas econômicas para viabilizar e acelerar a descarbonização da economia, implementação de incentivos fiscais para fontes de energia mais limpas e linhas de crédito diferenciadas para projetos de descarbonização.

Os investimentos com as linhas de baixo carbono abrangem também desde a redução das emissões de gases poluentes no meio ambiente até prazos curtos de payback, que, no mundo dos investimentos, é o período em que o investidor precisará aguardar para ter o retorno financeiro de sua aplicação inicial.

Condições operacionais:
Juros: a partir de 2,95% ao ano*
Prazo: até 120 meses
Carência: até 24 meses
CET – Custo Efetivo Total a partir de 4,50% a.a. + SELIC
*considerando o bônus de adimplência de 1%

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