O grupo Polimix, um dos maiores produtores de cimento do Brasil, assinou nesta semana um contrato para instalação de seu terminal de cargas no Porto Central, em Presidente Kennedy.
A empresa pretende construir um terminal de granéis líquidos para movimentação de petróleo cru e seus derivados. De acordo com a previsão da direção da Polimix, o início das obras se dará no primeiro trimestre de 2022, com investimentos estimados em cerca de US$ 650 milhões (aproximadamente R$ 3,3 bilhões), com a expectativa de iniciar as operações no fim de 2024.
Conforme explicou o presidente do conselho de administração Porto Central, José Maria Vieira de Novaes, a empresa irá aportar cerca de 20% do montante do investimento do empreendimento portuário. O restante, segundo Novaes, será proveniente de financiamentos de fomento bancários e de investimentos de agências (ECAs) especializadas em recursos para infraestrutura.
A primeira fase do projeto do terminal de granéis líquidos do Porto Central, que terá quatro berços para atracamento de navios de grande porte, tem o prazo de três anos, quando estará oferecendo a possibilidade de movimentação de navio para navio de 1,2 milhão de barris ao dia – “Nossa meta é poder iniciar a operação já no final de 2024”, disse o executivo.
Hidrogênio
O otimismo de Novaes é em razão dos quatro contratos firmados recentemente para operações de transbordo de petróleo e derivados no terminal com petroleiras que atuam no país, sendo o último assinado com a Petrobras no último dia 13 de julho.
Outra vertente encampada pelo Porto Central diz respeito à geração de energia limpa. Recentemente a empresa assinou contrato com uma empresa canadense para desenvolver projeto de planta de amônia verde (produzida a partir de eletricidade gerada com Renováveis, ou seja Solar e Eólica) – “Estamos no caminho para assinar o desenvolvimento de planta de hidrogênio verde com outra empresa da área, apostando que o Hidrogênio será a energia do futuro”, disse José Maria.