Família italiana produz queijos coloridos no Espírito Santo e ganham prêmio internacional

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Redação O JORNAL com informações do G1

Sabor, aroma, textura e o lado exótico trazido pelas cores agregaram a qualidade aos queijos produzidos pela família Giacomin garantiram as premiações do produtor no campo internacional

Uma família italiana do município de João Neiva, no Norte do Espírito Santo, ganhou o reconhecimento internacional com a produção de queijos coloridos, que estão se tornando uma ‘febre’ em vários países do mundo.

Os queijos, além da coloração, chamaram atenção dos paladares pela textura, sabor e aroma, sendo premiados pelo conjunto da obra em competições realizadas em diversos países.

A família Giacomin, radicada há mais de 140 anos no Espírito Santo, tem na fabricação de queijos uma tradição que vem sendo repassada por gerações.

O processo de produção passa por métodos seguidos à risca, que vai desde a alimentação do das vacas até a comercialização. A produção mensal é de 1,5 toneladas de queijos.

De acordo com o Pedro Henrique, mestre em queijaria, todo processo requer cuidados extremos – “O alimento das vacas, a água que elas bebem e até o local onde ficam confinadas, interfere diretamente na qualidade, que é o nosso grande diferencial para atingir a textura, o aroma e o sabor”, explica.

Todo processo de preparação e produção dos queijos passa por rigoroso controle

Ele também fala sobre o armazenamento do leite coletado – “Todo o leite da ordenha é transferido para tanques inox, onde é feita a análise do soro e a fermentação do produto. Em seguida, é feita a remoção do soro, o repouso, a preparação da massa e a moldagem do queijo. A última etapa é a salmora, que é quando é acrescentado o sal”.

Prêmios

Já os queijos premiados recebem um processo diferente. Alguns deles ficam maturando (armazenados em câmaras específicas com temperatura e umidade controladas) por até 90 dias.

“O queijo maturado é um queijo com mais sabor. A gente faz apurar todo o sabor e todo o aroma que está no queijo, desde a origem do leite. A gente faz essa maturação, que dá um sabor diferenciado”, explicou o mestre em queijaria.

Depois do processo de maturação, alguns queijos recebem a ‘película’, que é uma resina de grau alimentícia – “Isso é para a proteção do queijo. Logo em seguida, a gente volta com ele para a maturação, ressaltando ainda mais o sabor e o aroma”, completou.

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