O Hospital Evangélico de Vila Velha realizou, com êxito, o primeiro transplante hepático.
A cirurgia, só agora divulgada, ocorreu no último dia 18 de abril.
O paciente que recebeu o órgão transplantado foi o comerciante João Batista Ramos, de 57 anos.
Passado um mês do procedimento, João Batista falou sobre a cirurgia e comemorou a vida – “Só tenho mesmo que comemorar. Eu estou muito feliz e sinto os reflexos positivos da cirurgia, minhas mãos já não tremem mais. Isso é maravilhoso! Agradeço primeiro a Deus por me dar essa segunda chance de viver e depois a equipe do Hospital Evangélico pelo acolhimento durante o processo”, agradece o comerciante.
A equipe de transplantes do HEVV fez todo o procedimento, desde a retirada do órgão no paciente doador, garantiram o acondicionamento e transporte seguro do órgão até o HEVV e implantaram no paciente que já estava aguardando, conforme cadastro na fila de espera e seleção pela Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo.
“O transplante envolve uma grande equipe capacitada e comprometida para que todo o processo ocorra em uma sincronia. Nessa primeira cirurgia ratificamos o serviço de qualidade que o Hospital Evangélico oferece em tratamento de alta complexidade”, destacou o coordenador do programa Cirurgia Hepatobiliopancreática e Transplante Hepático do HEVV, Dr. Francisco Nolasco.
O médico ainda reforçou que o transplante de fígado é um procedimento capaz de salvar a vida do paciente. “Desde o início do ano, acompanhamos o caso de seu João. Ele fazia tratamento no HEVV devido a uma cirrose, que se mantinha em caráter de progressão da doença e piorou após um episódio de infecção urinária. Se ele não fizesse o transplante poderia morrer, pois o seu fígado já não estava funcionando de maneira adequada”, completa o médico.
O Hospital Evangélico já é referência em transplantes de rim, córnea e coração e em dezembro de 2022 foi habilitado para realizar transplante de fígado. “Nosso trabalho é incansável e incessante. Sabemos como a doação de um órgão pode ser a única esperança de vida de um paciente que esteja na fila de espera”, ressalta o coordenador de transplantes do HEVV, Bruno Majevski.