O Príncipe Harry e a atriz e Duquesa Meghan Markle — Foto: Getty Images
Após ameaças feitas durante a campanha presidencial, o presidente norte-americano Donald Trump finalmente comentou sobre a possível deportação do príncipe Harry dos Estados Unidos. O duque de Sussex teria omitido – ou mentido – o fato de seu uso pregresso de drogas na entrevista para conseguir um visto para entrar no país, uma falta grave que o desqualificaria.
Em depoimento ao The New York Post, contudo, Trump deu um passo atrás na medida que poderia causar um incidente diplomático, mas não desceu o tom, como é de costume. “Não quero fazer isso”, disse ele. “Vou deixá-lo em paz. Ele já tem problemas suficientes com a esposa. Ela é terrível”, cutucou o presidente.

O presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump; Príncipe Harry e Meghan Markle — Foto: Getty
Aparentemente Harry pode continuar vivendo livremente na mansão que reside com a esposa Meghan Markle e seus dois filhos na Califórnia. Atualmente ele e a mulher estão no Canadá para promover os Invictus Games – evento esportivo disputado por militares veteranos com sequelas por serviços prestados.
Para amplificar ainda mais o “ranço” do príncipe, Trump ainda aproveitou a oportunidade para elogiar William, irmão mais velho com quem Harry tem as relações estremecidas. “Acho que William é um grande jovem”, disse ele sobre o filho mais velho de Charles e Diana com quem se encontrou na cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, na França.

Donald Trump e Príncipe William em encontro na embaixada do Reino Unido na França, em 7 de dezembro de 2024 — Foto: Getty Images
A relação de Harry e Meghan com o atual comandante-em-chefe norte americano foi sempre tumultuada, com o casal real se pronunciando em desaprovação ao presidente a quem já se referiram como sendo um político “segregador” e “misógino”.
O órgão que analisa pedidos de vistos de permanência no país citou como prova de omissão de dados o livro ‘O Que Sobra’, de autoria de Harry, no qual ele admitiu o consumo de cocaína, maconha e psicodélicos. Em seu pedido para residir nos EUA, o que ia de encontro aos dados apresentados.