Mais uma vez a zaga rubronegra não fez um boa partida e foi determinante para o resultado negativo do time

O jogo era para ser a redenção do Flamengo, depois da derrota no último domingo para o Fluminense pelo Brasileirão, e o time entrou em campo com muita disposição e determinado a vencer o Athletico na segunda partida pelas quartas de final da Copa do Brasil.

O time partiu para cima do adversário, que se colocou todo em seu campo de defesa, montando um verdadeiro paredão entre a intermediária e a entrada da área. Praticamente, apenas Nikão ficava um pouco mais avançado, aberto pelo lado direito do ataque, esperando bolas esticadas. 

Apesar do amplo domínio do time da casa, foi exatamente em uma esticada, que saiu o primeiro gol do Furacão, depois que o lateral Felipe Luis foi cortar uma bola dentro da grande área e acabou cometendo penalidade em cima do atacante Kaiser. Nikão cobrou no canto esquerdo de Diego Alves, que acertou o canto e por pouco não fez a defesa.

Mesmo com o gol em desfavor, o Flamengo continuou atacando e tendo controle total do domínio da bola, chegando a bater mais de 70% em determinado momento da partida.

O time também chutou mais de 25 bolas em direção ao gol do adversário, mas o dia não estava bom para o atacantes, que pararam nas defesas do goleiro Santos.

Em outro contra ataque, com a defesa exposta, a bola acabou sobrando novamente para Nikão marcar, contando com a falha de Diego Alves.

Na volta do intervalo, o técnico Renato Gaúcho voltou com Michael no time, substituindo Diego Ribas, que não fazia uma boa partida.

O baixinho incendiou o jogo com dribles, cruzamentos e chutes que incomodaram a defesa adversária. O Flamengo continuou amassando o Athletico, que se defendia com praticamente toda equipe. 

No entanto, depois de mais um ataque do Flamengo, a bola foi roubada pelo zagueiro Zé Ivaldo, que saiu jogando e lançou para Pedro Rocha avançar pela esquerda, pegando mais uma vez a zaga desarrumada. Ele deu um corte no marcador e tocou nas costas de Rodrigo Caio para novamente encontrar o zagueiro Zé Ivaldo livre de marcação e decretar a eliminação do Flamengo na Copa do Brasil.

Sem organização

O Flamengo deu a impressão de que em nenhum momento esteve organizado em campo. No primeiro tempo, de fato parece ter errado na estratégia e, por isso, teve atuação ruim. E, no segundo, conseguiu pressionar muito mais na base da vontade e das boas jogadas de Michael do que qualquer outra coisa. Escalado como titular, Diego foi substituído no intervalo, e só a partir daí é que Andreas passou a jogar recuado na sua posição de origem. Não à toa, a torcida pegou no pé de Renato Gaúcho…

O nome do jogo