Local atende, semanalmente, mais de 60 pacientes, em sua maioria, pessoas com transtorno do espectro autista (TEA)
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) está desenvolvendo, com apoio da Prefeitura de Cachoeiro, o projeto de equoterapia, método terapêutico que utiliza cavalos em técnicas de equitação, com foco no desenvolvimento e reabilitação de pessoas com deficiência.
Na prática, o serviço estimula a mente e o corpo por meio do andar do animal, que faz movimentos que provocam uma série de reações físicas. O paciente é levado a contrair e relaxar as pernas e o tronco, melhorando suas percepções, funções motoras e, principalmente, o equilíbrio.
A equipe profissional é formada por psicólogo, fisioterapeuta e equitador, que atendem, semanalmente, mais de 60 pacientes, em sua maioria, pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), que apresentam evoluções significativas, como atesta a mãe de um dos usuários.
“Meu filho mudou o comportamento, hoje é mais calmo, paciente, melhorou muito no equilíbrio e na postura e lida melhor com os seus limites”, destaca.
O acesso à equoterapia se dá por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), na qual o médico encaminha os pacientes para o Centro Especializado em Reabilitação (CER II) da Apae de Cachoeiro. O serviço é realizado na rua João Sasso, bairro São Geraldo, em terreno alugado pela gestão municipal.
“O apoio da prefeitura neste serviço é um passo importante na vida da pessoa com deficiência, que, infelizmente, ainda tem que lidar com muitos desafios”, destaca Gabriely Pereira, presidente da Apae de Cachoeiro.
“É mais uma importante parceria entre a Prefeitura de Cachoeiro e a Apae, beneficiando muitas pessoas, que poderão usufruir de uma terapia capaz de proporcionar grande evolução em suas vidas”, afirma o prefeito de Cachoeiro, Victor Coelho.
Tratamento PediaSuit
Neste ano, a Prefeitura de Cachoeiro destinou R$ 68 mil do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) do município para a implantação de um novo serviço de reabilitação de crianças e adolescentes com doenças neurológicas na Apae.
Chamado PediaSuit, o tratamento beneficia pacientes com funções motoras comprometidas, como paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, lesões traumáticas cerebrais, entre outros. O programa, intensivo e individual, visa o ganho de força, funcionalidade, coordenação e equilíbrio.