Avião da FAB resgata brasileiros que conseguiram chegar à Polônia,

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O paranaense Murilo Maia, de 23 anos, registrou em vídeo como foi o embarque dele e de outros brasileiros no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou o grupo na Polônia e os trará de volta ao Brasil. A operação foi nesta quarta-feira (9). Veja o vídeo acima.

O jovem é jogador profissional de futebol e conseguiu deixar a Ucrânia. Desde 26 de fevereiro ele estava abrigado em um hotel em Varsóvia, capital da Polônia.

"Espero que em breve possamos estar casa, em segurança. Agradecer a embaixada brasileira pelo auxílio nesse momento complicado que todos nós passamos", disse.

Na gravação, o paranaense mostrou a saída dos brasileiros do hotel, junto com os animais de estimação. Depois, o transporte até o aeroporto e finalmente o embarque no avião.

Brasileiros retornam ao país em avião da FAB - Foto: Murilo Maia

Brasileiros retornam ao país em avião da FAB — Foto: Murilo Maia

A chegada do avião em Brasília está prevista para quinta-feira (10), no começo da tarde.

Natural de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, Murilo deve pegar um voo para Curitiba após chegar no Brasil.

Saída da Ucrânia

O paranaense conseguiu deixar a Ucrânia com um grupo de amigos em 25 de fevereiro. Ele estava na cidade de Bibrka. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Murilo disse que a saída do país foi tumultuada.

"Multidão querendo ir embora. Vocês podem ver gente querendo sair, muito carro, muita gente. Tem soldados armados […] Tem gente tendo que voltar, muita gente se separando, mães e filhos saindo e pais ficando", disse no relato publicado.

A cidade onde Murilo estava com outros cinco amigos brasileiros fica próxima à fronteira com a Polônia.

De carro, segundo ele, a viagem dura no máximo cinco horas. Mas pela gravidade da situação, ele disse que o trajeto foi mais demorado e cansativo.

Murilo Maia tem 23 anos e é do Paraná - Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Murilo Maia tem 23 anos e é do Paraná — Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

A invasão

A Rússia iniciou, em 24 de fevereiro, uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.

Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país - Foto: Reuters/Carlos Barria

Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria

Putin atacou o leste da Ucrânia com misseis e explosões. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que distribuiu armas aos ucranianos.

A capital, Kiev, teve congestionamentos, corrida aos mercados e estações de trem lotadas. Milhares de moradores começaram a deixar a cidade desde as primeiras horas do dia.

Fortes explosões foram ouvidas por jornalistas das agências internacionais de notícias no centro de Kiev e também em outras cidades ucranianas.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou Putin de iniciar uma "invasão em grande escala" contra seu país. "Cidades ucranianas pacíficas estão sob ataque", tuitou Kuleba.

Países contrários à invasão, como Estados Unidos, França e Inglaterra, anunciaram sanções para sufocar a economia russa, numa tentativa de desestimular os ataques.

Brasileiros que vivem no país tentam deixar a Ucrânia e relatam clima assustador.

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