A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim está recebendo novas intervenções artísticas. Nos próximos dias, a sede do Legislativo Municipal ganhará um enorme painel artístico assinado por Raí Bolzan. Além disso, o muro em frente à Câmara também já está com nova pintura.
A nova pintura do muro tem como base o brasão do município. “Utilizando o grafite, fizemos uma releitura do brasão, destacando o pé de café, que tem enorme importância para a economia do município”, destaca Raí.
A iniciativa partiu do presidente da Câmara, o vereador Brás Zagotto (Podemos), após a conclusão das obras de reforma do edifício. Por conta da construção de uma nova estrutura para saída de emergência, o prédio ganhou uma nova parede em sua lateral. “Quando vi aquela parede enorme pensei em um quadro em branco esperando por uma pintura. Logo foram surgindo ideias e decidimos chamar o Raí, que é um excelente artista, com muita criatividade, para executar o projeto”, relata Brás.
Com 20 metros de altura por 8 de comprimento, o painel será uma das maiores obras artísticas do Sul do Estado e terá ampla possibilidade de visualização, a partir de pontos de vista de curta, média e longa distâncias.
A arte do painel ainda não será revelada, mas é possível adiantar que contará com símbolos turísticos locais. O objetivo é divulgar os atrativos da região sul capixaba, estimulando o sentimento de pertencimento pelo município.
Brás destacou a importância da intervenção para a região central da cidade. “A arte encanta quem passa aqui pelo Centro de Cachoeiro. As pinturas escolhidas representam toda nossa diversidade e potencial turístico. Além de trazer vida, cor e alegria, valoriza o trabalho do artista local e aproveita um espaço ocioso. Com essa intervenção o prédio da Câmara que já está todo repaginado e mais bonito, acabará se tornando mais um ponto turístico da nossa cidade”.
Sobre o artista
Raí Bolzan é natural de Cachoeiro de Itapemirim e começou a produzir arte nas ruas quando ainda jovem. Hoje transita em diversos estilos com produções detalhadas e realistas em telas e murais, mantendo ainda a essência pintando nas paredes das cidades.
Sua ilustração principal batizada de “Vegetação Tibetana”, nasceu durante a pintura externa de um templo budista em Vitória (ES), concebida com o objetivo de elevar o observador para um local distante de onde está.