A Prefeitura de Anchieta implantou recentemente o serviço de telemedicina especializada em ortopedia no Pronto Atendimento Municipal (PA). O objetivo é proporcionar mais eficiência ao atendimento de saúde da população e reduzir o número de remoções para o hospital de referência da região.
O serviço está disponível 24 horas para o paciente que busca atendimento no Pronto Atendimento (PA) do município. A proposta é melhorar a jornada do paciente, melhorar a logística de saúde, além de diminuir o custo dos atendimentos, estimulando a rapidez e a eficiência na resolução dos casos.
Um médico plantonista tem acesso a um parecer emitido por um especialista em ortopedia em questão de minutos. Em 95% dos casos de vítimas de trauma e fraturas, não é necessária transferência para imobilização, o procedimento é realizado no próprio PA.
Na prática, o paciente é atendido por um clínico geral de plantão no PA, que após detectar a necessidade de exames de imagem (raio x), solicita o serviço na própria unidade e as imagens são encaminhas ao ortopedista de plantão, via sistema. Já esse profissional faz a avaliação, emite o laudo e o médico de plantão processe com o atendimento necessário. O paciente só é transferido para um hospital de referência quado o caso exige procedimentos com maior complexidade.
Para a secretária municipal de Saúde, Jaudete Frontino, o serviço surge como forma de otimizar o tempo dos pacientes e dos médicos, agilizando e humanizando ainda mais o atendimento ao paciente. “No modelo tradicional teríamos que transportar o paciente para um hospital de referência por meio de ambulância, tornando o tempo longo e desgastante para o paciente. Com essa nova modalidade temos um serviço disponível 24h, tornando o atendimento mais rápido e gerando menos custos para o município”, explicou a secretária.
Desde que começou a funcionar, no dia 02 de janeiro, foram 67 pacientes beneficiados. A previsão é que até o final de janeiro este número chegue a 150 atendimentos. O tempo médio de espera pelo parecer médico foi de 7 minutos e 31 segundos, uma diferença considerável da jornada anterior de 5 horas (quando era necessária a remoção para o hospital de Cachoeiro de Itapemirim), e o índice de resolubilidade dos casos foi de 95%.
Menos custos e emissão de CO2
Conforme informações da empresa que presta o serviço, com o sistema de telelemedicina, o custo operacional, que envolve toda a logística de transferência do paciente, como regulação, transferência e assistência, entre outros cuidados, também já mostra uma redução importante. Foram economizados R$ 51,25 e a meta é chegar a economia de R$ 100.236,11 até o dia 31 de janeiro.
Também houve uma economia de Co² que seria lançado na atmosfera por deslocamento dos pacientes em veículos de transporte, de 2.870kg. A previsão é que sejam economizados mais 3.942kg até o fim do mês, totalizando 5.613kg.