Ativistas fizeram perfomances em alusão aos mais de 500 mil mortos pela covid-19, fruto da negação ao vírus, estimulado pelo presidente da República
No último sábado, dia 3 de Julho, quando o Brasil foi para as ruas em protesto ao governo federal, em repúdio ao negacionismo e corrupção na compra de vacinas, Marataízes também se fez presente para engrossar o coro.
Organizado por ativistas progressistas denominado União das Esquerdas Sul Capixaba, o grupo, formado em sua maioria por jovens idealistas, foi às ruas e, em forma de protesto, fizeram performances representando os mais de meio milhão de mortos pela pandemia.
Assim como em outros lugares que organizaram as manifestações, o grupo de Marataízes tomou todas as medidas de segurança requeridas no protocolo de distanciamento e uso de máscaras e álcool gel, e entoaram gritos de “fora fascista e genocida”.
A apresentação do grupo chamou a atenção de logistas e pedestres, que apoiaram a iniciativa
O grupo conversou com pedestres e comerciantes e abordou as denúncias de corrupção na compra de vacinas, o negacionismo à ciência e o desrespeito aos servidores públicos – “Não há como tolerar tudo isto que está acontecendo. São pais, mães, filhos, irmãos, amigos, que se foram por conta de um irresponsável e insensível que está no comando deste país. Nosso Brasil é gigante e não merece ser tratado assim. Queremos tirar esse tirano do poder”, disse o professor Guilherme Nascimento, um dos líderes do movimento, que explica ainda que as bandeiras da da UESC ainda abrangem a luta contra as privatizações, contra a reforma administrativa, contra os cortes nos investimentos públicos, contra a grilagem de terras e o desmatamento, contra a violência indígena e contra a intolerância às diversidades.
A UESC é um movimento que defende essas causas humanitárias e foi concebido há pouco mais de três meses, através das redes sociais, tomando corpo e ganhando a cada dia mais adeptos na cidade e em cidades vizinhas.