Empresas de Mármore e Granitos apostam na modernização para se adaptarem aos tempos de pandemia

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Empresas de Mármore e Granitos apostam na modernização para se adaptarem  aos tempos de pandemia - ES1

O setor de rochas ornamentais é um dos mais importantes do Espírito Santo

De acordo com dados do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), a cadeia produtiva de Rochas Ornamentais investiu R$ 25,1 milhões, em 2020, por meio das linhas de financiamento do banco. O valor contratado pelas empresas nesse período é 380% superior ao exercício anterior, quando foram liberados R$ 6,5 milhões para o setor.

Considerada uma das mais tradicionais e importantes cadeias produtivas capixabas, o arranjo produtivo de rochas ornamentais, assim como outros segmentos econômicos, passa por um período de grandes desafios. Frente aos impactos percebidos pelo setor com a retração econômica, uma das alternativas das empresas é a adaptação da forma de produção, com redução de custos e aumento de produtividade. Dessa forma, empresários que estão atentos às novas tecnologias e à modernização de maquinário conseguem conquistar ganho de produtividade e participação no mercado.

“O setor de rochas emprega, direta e indiretamente, mais de 100 mil pessoas no Estado, sendo responsável por, aproximadamente, 10% do PIB capixaba. O Bandes, reconhecendo essa importância, não pode deixar de apoiar esse segmento produtivo”, destaca o diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro.

Do valor contratado, 58,1% investiram em modernização, a partir da adoção de novas técnicas, tecnologias modernas e novos modelos de negócio pelos empresários, com o intuito de aumentar a capacidade produtiva e a redução de custos. Ao investir em automação da produção e na aquisição de máquinas e equipamentos especializados, o setor dá uma resposta para o enfrentamento ao impacto econômico sofrido diante da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

O percentual de 30,7% dos recursos contratados pelos empresários junto ao Bandes foi para capital de giro das empresas. Ou seja, são recursos que foram empregados no financiamento da continuidade das operações da empresa, seja para aquisições de mercadorias ou insumos. O capital de giro é o recurso que o empresário deve ter em caixa para aquelas despesas do dia a dia, como manter estoques, financiar clientes, pagar fornecedores, pagar tributos, salários e demais custos e despesas operacionais.

“Estamos sempre atentos às demandas, disponibilizando linhas atrativas para o desenvolvimento e fomento de toda a cadeia produtiva do setor”, complementa Navarro. Outros 11,2% do valor liberado pelo Bandes para o setor tiveram como objetivo a diversificação da atividade produtiva dentro da empresa.

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